Caso Villela: Filha de ministro morto em 2009 é condenada por triplo homicídio
Tribunal do Júri de Brasília fixou pena em 67 anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado.
Da Redação
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Atualizado às 11:05
O Tribunal do Júri de Brasília condenou condenou a arquiteta Adriana Villela a 67 anos e seis meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, por triplo homicídio.
Ela é acusada de mandar assassinar o pai, José Guilherme Villela, ministro aposentado do TSE, a mãe, Maria Villela, e a empregada da família, Francisca Nascimento Silva. O crime ocorreu em 2009.
Adriana terá direito a recorrer da sentença em liberdade.
O Júri teve início em 23 de setembro e terminou nesta quarta-feira, 2. Os jurados acolheram integralmente a tese da acusação e votaram afirmativamente aos quesitos relativos à autoria e à materialidade dos crimes, bem como acolheram as qualificadoras aplicadas ao tipo penal.
Crime
O crime aconteceu em agosto de 2009 e ficou conhecido como "crime da 113 Sul", alusão ao endereço onde a família morava.
O advogado José Guilherme Villela, ministro aposentado do TSE, foi assassinado a facadas junto com a esposa, a também advogada Maria Villela, e a empregada doméstica Francisca Nascimento. Os corpos foram encontrados três dias depois do crime, no apartamento em que o ex-ministro morava, em uma área nobre de Brasília.
Durante a investigação policial, Adriana Villela, filha do casal, foi presa, acusada de obstruir as investigações e por ser suspeita de ser mandante do crime.
- Processo: 2013.01.1.147757-2
Informações: TJ/DF