TST define lista tríplice para vaga da ministra Maria de Assis Calsing
Desembargadores dos TRTs da 1ª, 2ª e 4ª região compõem a lista.
Da Redação
quinta-feira, 4 de abril de 2019
Atualizado às 11:23
O pleno do TST escolheu, nesta quarta-feira, 3, os nomes dos desembargadores que comporão a lista tríplice para preenchimento de vaga de ministro destinada à magistratura de carreira, decorrente da aposentadoria da ministra Maria de Assis Calsing. Os nomes escolhidos foram os dos desembargadores Wilson Fernandes, do TRT da 2ª região; Francisco Rossal de Araújo, do TRT da 4ª região; e Evandro Pereira Valadão Lopes, do TRT da 1ª região.
Segundo o TST, 20 desembargadores se inscreveram para concorrer à lista tríplice. A partir dessa lista de candidatos, o pleno, em votação por escrutínio, definiu os três nomes que serão encaminhados ao presidente da República, Jair Bolsonaro, que escolherá um deles.
O escolhido será sabatinado pela CCJ do Senado e, posteriormente, terá sua indicação será votada pelo plenário da Casa.
Após aprovação, o indicado será nomeado pelo presidente da República.
Wilson Fernandes
Natural de Brotas, SP, o desembargador Wilson Fernandes cursou a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e tem pós-graduação em Direito de Família e Sucessões pela PUC-SP.
Fernandes já atuou como procurador do Estado de SP, tendo ingressado na magistratura em 1986 e sendo promovido ao cargo de desembargador do TRT da 2ª região em 2002.
Francisco Rossal de Araújo
Francisco Rossal de Araújo é natural de Alegrete/RS e ingressou na magistratura em 1990, no cargo de juiz do Trabalho substituto. Tomou posse no cargo de desembargador em maio de 2012. O magistrado integra, atualmente, a 8ª turma Julgadora e a 1ª seção de Dissídios Individuais do TRT da 4ª região.
Evandro Pereira Valadão Lopes
Natural do Rio de Janeiro, Evandro Pereira Valadão Lopes ingressou na magistratura do Trabalho em 1989, no cargo de juiz do trabalho substituto e, em 1993, foi promovido a juiz titular.
Em 2003, foi promovido a desembargador do TRT da 1ª região, onde presidiu a comissão examinadora da prova de sentença e dirigiu a escola judicial no biênio 2013/2015. Foi, ainda, presidente da Amatra-1 de dezembro de 1999 a dezembro de 2001.