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Saúde e segurança

Especialista alerta que telemedicina ainda é insuficiente quanto à segurança dos pacientes

Após receber críticas de entidades médicas, Conselho Federal de Medicina revogou a resolução.

Da Redação

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Atualizado às 09:19

Após publicar resolução que regulamenta a telemedicina no país, o Conselho Federal de Medicina recebeu um alto número de propostas pedindo a revogação da referida resolução. Sobre o assunto, Gilberto Alonso, especialista em direito médico do escritório Urbano Vitalino Advogados, faz uma avaliação deste tipo de serviço.

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Ele destaca que essa possibilidade tecnológica poderá ampliar os atendimentos médicos para regiões a milhares de quilômetros de distância, no entanto, é preciso estar atento a alguns cuidados.

Um dos principais debates é quanto aos erros médicos. Para o especialista, é possível que existam mais ações judiciais indenizatórias. No entanto, os médicos não são responsabilizados por falhas técnicas, mas sim por condutas inadequadas. O profissional não deve recorrer apenas à telemedicina, é preciso analisar cada caso.

Outra questão é quanto à segurança: "A consulta médica virtual deverá ser gravada e guardada em local seguro, aliás, seria de todo indicado se criptografar a troca de imagens e sons, para aumentar a privacidade do paciente e do sigilo médico", afirma.

O advogado explica que a resolução não deixa claro como as consultas serão gravadas para evitar vazamentos. Caso ocorra o vazamento dessas informações, a responsabilidade vai além da pessoa jurídica. O médico pode responder judicialmente se ficar provado que teria feito um backup dos dados em locais inseguros ou mesmo divulgado fotos do paciente.

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