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Estudo

Dress Code: 90% dos juízes concordam que vestimenta adequada garante respeito

O estudo avaliou tópicos referentes à linguagem, vestimenta, uso da toga durante as sessões, exposição de tatuagem e presença de símbolos religiosos em ambientes do judiciário.

Da Redação

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Atualizado às 15:44

Uma pesquisa nacional realizada pela AMB, que traça o perfil da magistratura brasileira, revela dados sobre a relação dos magistrados com rituais e aspectos simbólicos inscritos na sua prática cotidiana. O estudo avaliou tópicos referentes à linguagem, vestimenta, uso da toga durante as sessões, exposição de tatuagem e presença de símbolos religiosos em ambientes do judiciário.

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Linguagem

Quase 4 mil juízes, ativos e inativos, responderam às perguntas. As respostas mostram que os magistrados valorizam o uso da linguagem formal, porém com forte preocupação quanto à sua comunicabilidade.

Quando questionados se, em audiências e sessões, é desejável que o magistrado e as partes usem linguagem formal em sua interação, 71,5% dos juízes de 1º grau e 80,7% dos magistrados de 2º grau responderam que sim.  

No entanto, isso não significa que os magistrados defendam uma fala de difícil compreensão. 97,6% dos juízes de 1º grau e 96,8% dos magistrados de 2º grau entendem que é desejável que se faça uso de uma linguagem acessível durante as audiências e sessões, de modo a que todos os presentes compreendam o que está sendo discutido. Veja como ficou a resposta para os ramos da Justiça:

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Vestimenta

O momento de escolher uma roupa para o Tribunal pode parecer apenas como mais uma função rotineira para muitos juízes, desembargadores e ministros. No entanto, a pesquisa revelou que o mundo jurídico ainda dá muita importância ao dress code: 90,9% dos juízes de 1º grau afirmaram concordar que o uso da indumentária adequada no ambiente forense ajuda a garantir o respeito pelo trabalho do magistrado. 94,6% dos magistrados de 2º grau também têm a mesma opinião. Veja mais detalhes:

Símbolos religiosos

Indagou-se, por fim, sobre a presença de símbolos religiosos em ambientes do Judiciário, e se constatou uma variação no padrão de resposta das duas instâncias: 56,8% dos magistrados de 1º grau e 70,6% dos magistrados de 2º grau concordam que a presença desses símbolos "mantém a tradição e infunde paz e respeito entre os litigantes, sem ferir o princípio da laicidade do Estado". Entre os ministros dos Tribunais superiores, 85% também concordam com a presença dos símbolos. 

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