Audiência de custódia não é tida como importante instrumento por metade dos juízes de 1º grau
Dado foi revelado em pesquisa da AMB com a magistratura nacional.
Da Redação
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Atualizado em 11 de fevereiro de 2019 14:51
Divulgada nesta segunda-feira, 11, a pesquisa nacional da AMB "Quem Somos - A magistratura que queremos" perguntou aos juízes brasileiros se concordavam com a assertiva de que "a audiência de custódia é um importante mecanismo de garantia processual do acusado e deve ser aperfeiçoada".
Essa foi a única assertiva que não contou com adesão tão esmagadora dos participantes da pesquisa quanto as demais questões da área da Justiça criminal, restringindo-se a 50% dos juízes. Já entre os juízes de 2° grau a concordância é bem superior: cerca de 80%.
As audiências de custódia foram regulamentadas por meio de resolução do CNJ cerca de um ano depois do início do projeto-piloto, em SP. Logo no primeiro dia do projeto foram registrados 25 casos e a liberdade provisória foi concedida em 17 deles. As audiências chegaram a ser questionadas no STF, mas o plenário confirmou sua validade.