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Juiz do DF aceita denúncia e torna réus Yunes e coronel Lima, amigos de Temer

Outros sete figuram como réus, entre eles Cunha, Geddel, Henrique Alves e Rocha Loures.

Da Redação

terça-feira, 10 de abril de 2018

Atualizado às 10:15

O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª vara Federal em Brasília, aceitou a denúncia contra o advogado e ex-assessor especial do Palácio do Planalto José Yunes, o coronel João Baptista Lima Filho e outros integrantes do grupo político do presidente Michel Temer, o MDB da Câmara. Com a decisão, além de Yunes e Lima Filho, outras sete pessoas vão responder a ação penal por organização criminosa.

Entre os réus estão também os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (MDB-RN), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) e o ex-assessor da presidência da República Rodrigo Rocha Loures. O caso é um desdobramento do inquérito que ficou conhecido como "quadrilhão" do MDB.

Denúncia

A denúncia havia sido apresentada pelo então procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, em setembro de 2017, contra Temer e seus principais aliados. Após a Câmara barrar a abertura de uma ação penal contra o presidente, o caso foi desmembrado e a investigação envolvendo pessoas sem foro privilegiado foi encaminhada para a 10.ª Vara Federal em Brasília.

Com a criação de mais uma vara especializada em crimes financeiros na capital federal, a 12ª, o caso foi redistribuído para o juiz Marcus Vinicius Bastos. No dia 20 de março, os procuradores da força-tarefa da Greenfield ratificaram a denúncia oferecida por Janot e adicionaram outras cinco pessoas, entre elas Yunes, Lima Filho e operadores que seriam ligados a Cunha. A retificação ocorreu dias antes de Yunes e Lima serem presos na Operação Skala, no âmbito do inquérito que investiga se o presidente Michel Temer editou um decreto para favorecer empresas do setor portuário.

Prisão

José Yunes e Coronel Lima foram presos no dia 29 de março por ordem do ministro-relator do caso, Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Ele atendeu à recomendação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Além deles, foram presos no mesmo dia o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi e representantes da empresa Rodrimar, que atua no Porto de Santos. Todos foram libertados na madrugada do dia 1.º de abril, também por determinação de Barroso.

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