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Baleia azul

Polícia deflagra operação Aquarius com foco no jogo Baleia Azul

O jogo criminoso incentiva o suicídio entre os jovens.

Da Redação

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Atualizado às 08:29

Nessa terça-feira, 18, aconteceu a operação Aquarius em nove estados brasileiros. Essa operação foi deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, com a cooperação das polícias estaduais e teve como foco o jogo Baleia Azul.

Neste jogo criminoso, crianças e jovens são induzidos a se automutilarem, cumprindo assim, desafios apresentados por um curador, até o desafio final que é o suicídio.

Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão, que são ordem judiciais para apreender provas e prender um suspeito de ser um curador desse jogo.

O criminoso preso confessou que influenciou trinta vítimas a se automutilarem, preparando-as para o desafio final do suicídio.

Segundo o advogado Luiz Augusto Filizzola D'Urso, especialista em cibercrimes, do escritório, D'Urso e Borges Advogados Associados, "é louvável o esforço da polícia nesta iniciativa para reagir a esse cibercrime, todavia, a operação Aquarius ataca as consequências e precisamos enfrentar as causas que levam essas crianças e jovens a realizar esses desafios macabros.

"É necessário que a sociedade e especialmente os pais, se conscientizem que precisam prestar mais atenção nos jovens, deles se aproximando e verificando o que fazem na Internet, tudo isso para prevenir esses comportamentos que revelam algum problema preexistente nesses jovens".

O advogado completa: "A legislação brasileira embora razoável para enfrentar essa criminalidade on-line, mostra-se insuficiente, carecendo de aperfeiçoamento para investigar e punir criminosos que fazem da web o seu ambiente para prática de crimes."

"Caso os pais suspeitem que seu filho esteja jogando Baleia Azul, devem orienta-lo para cessar imediatamente sua participação no jogo, além de procurar ajuda profissional psicológica e registrar um boletim de ocorrência na delegacia de polícia mais próxima" conclui Luiz Augusto Filizzola D'Urso.

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