Movimentações do mercado jurídico impulsionam área Penal Empresarial
As constantes mudanças no panorama político-econômico do nosso país impactam significativamente no mercado jurídico.
Da Redação
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Atualizado às 08:46
Nos anos 90 - logo após a promulgação da Constituição de 1988 e a instituição do Sistema Tributário Nacional - diversas teses tributárias foram desenvolvidas e ganharam nossos tribunais fazendo, assim, surgir uma valiosa geração de Tributaristas.
Na década seguinte, como consequência da abertura de nosso mercado e da estabilização do Real, grandes empresas multinacionais instalaram-se no Brasil. Verificamos também a expansão de gigantes nacionais, o que estimulou nosso mercado de capitais. Nesse período ganharam destaque as bancas especializadas em Direito Societário.
Contudo, a crise mundial iniciada em 2008 (intensificada no Brasil a partir de 2010), impactou fortemente nosso mercado, aumentando a inadimplência e o desemprego e ganhando força os escritórios especializados em Recuperação Judicial e de Crédito, além do contencioso trabalhista.
E como se não bastasse, a era das operações policiais, intensificada a partir de 2014, afetou o panorama político nacional, com significativos reflexos econômicos. Desde então, a constante presença de importantes figuras nas listas de investigados exigiu a inauguração de áreas criminais pelas mais renomadas bancas.
Dentro de todo esse contexto, os fundadores do CMMM - Carmona Maya, Martins e Medeiros Advogados enxergaram no mercado a necessidade de estruturação de uma equipe multidisciplinar com atuação na área criminal, levando em consideração seus reflexos nos demais ramos do Direito.
Pensando nisso, contrataram para capitanear sua mais nova área, os advogados Paulo Abe (especialista em Direito Bancário e com forte atuação no criminal) e Bianca Cesário de Oliveira, mestranda em Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia na Faculdade de Direito da USP e especialista em Direito Penal Econômico e Europeu com mais de 10 anos de experiência à frente de casos de alta relevância. A regra é a de que a área criminal trabalhe sempre em conjunto com os demais profissionais do escritório.
Com isso, a banca espera suprir essa lacuna existente no mercado e atender a expectativas de todos os seus clientes.
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