Academia Paulista de Magistrados doa insígnias de lapela a ministros do STJ
Da Redação
terça-feira, 21 de março de 2006
Atualizado às 08:40
Academia Paulista de Magistrados doa insígnias de lapela a ministros do STJ
Os ministros do STJ ganharam um distintivo à altura de sua importância. A Academia Paulista de Magistrados, entidade sem fins lucrativos criada em 2001, doou aos membros da Casa uma insígnia de lapela confeccionada em ouro e com a sigla parte do vitral da fachada do Tribunal, de autoria da artista Mariane Peretti.
A sugestão para a criação da insígnia partiu da ministra Nancy Andrighi e foi aprovada pelo Tribunal Pleno. "Apenas segui a tradição do Poder Legislativo e do STF, que já usam esse tipo de sinal identificador para seus membros", comentou. Para ela, é importante que os membros do tribunal sempre carreguem uma marca da Casa em eventos públicos.
O presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, destacou que não houve nenhum ônus para os cofres públicos. "A Academia Paulista de Magistrados tem fortes laços com o STJ, e a criação desses bottons foi mais uma parceria entre nós. Cumprimos uma decisão do Pleno e agora carregamos o tribunal na lapela", comentou. Os membros do STJ que integram a Academia são os ministros Raphael de Barros Monteiro Filho e Jorge Scartezzini. O falecido ministro Domingos Franciulli Netto também foi um dos acadêmicos.
O presidente da instituição, desembargador Carlos Renato de Azevedo, ressaltou que o STJ era o único dos tribunais superiores que ainda não tinha uma insígnia própria. "A ministra sugeriu que usássemos o vitral que fica na fachada do prédio, e a artista Marina Aparecida Montemor desenhou para nós", explicou. O desembargador comentou que o STJ sempre prestigiou a Academia Paulista e que a homenagem prestada é mais do que justa.
Ele também destacou que a Academia vem preencher uma lacuna na magistratura nacional, sendo a primeira do seu tipo no Brasil e a segunda no mundo. Entre outras atividades, ela publica livros e periódicos com artigos sobre temas de grande relevância jurídica e promove a integração entre os magistrados paulistas.
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Fonte: STJ