Juiz determina retirada de orelhas grampeadas nos autos: "não ficou bom"
O magistrado é velho conhecido dos advogados da região pelo tratamento que dispensa a partes e causídicos em seus despachos e decisões.
Da Redação
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Atualizado às 09:30
"Compreendo a objetividade das tantas orelhas grampeadas nas folhas do autos. Mas, não ficou bom."
O juiz de Direito Joseli Luiz Silva, da 3ª vara Cível de Goiânia/GO, não gostou de como foram dispostos documentos nos autos de um processo. Em despacho, o magistrado determinou que fossem retiradas as orelhas grampeadas.
"Compreendo a objetividade das tantas orelhas grampeadas nas folhas do autos. Mas, não ficou bom. Retire todas."
Sem papas na língua
O magistrado é velho conhecido dos advogados da região pelo tratamento que dispensa a partes e causídicos em seus despachos e decisões. Em um dos processos, ele reclama que "para comprar carro de mais de R$ 22 mil, o autor teve dinheiro". "Mas, para fazer frente a uma merrequinha de custas processuais, aí sim, é carente".
Em outro caso, querendo agilizar a baixa de uma ação, o juiz alertou a parte : "Autora, se liga! O processo terminou. E foi sucumbente nos honorários. Extratado que seja, incontinenti dê-se baixa no processo e arquivem-se os autos".