Morre em SP o desembargador aposentado Álvaro Lazzarini
Tinha 77 anos e era pai do desembargador Alexandre Alves Lazzarini
Da Redação
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Atualizado às 10:55
Faleceu neste último domingo, 16, o desembargador aposentado do TJ/SP Álvaro Lazzarini. Ele tinha 77 anos e era pai do desembargador Alexandre Alves Lazzarini. O corpo do magistrado será velado até às 14h de hoje no Salão dos Passos Perdidos, 2º andar, do Palácio da Justiça (Praça da Sé, Centro, SP), de onde seguirá para o Cemitério do Morumby (rua Deputado Laércio Corte, 468, Morumbi, SP).
O presidente da OAB/SP, Marcos da Costa, lamentou a morte do desembargador. "A Advocacia bandeirante manifesta seu grande pesar pela morte do Desembargador Alvaro Lazzarini, que teve uma das mais brilhantes trajetórias pela Magistratura do Estado, além de ter sido um professor de Direto que formou gerações de operadores do Direito. Seu legado demonstra seu compromisso com o Direito e a Justiça".
Natural de Jundiaí/SP, Lazzarini formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da PUC-Campinas (Turma de 1962). Ingressou na magistratura três anos depois, nomeado como juiz substituto para a 2ª Circunscrição Judiciária, com sede em Santo André.
Passou por várias comarcas até que em 1979 foi removido para o cargo de juiz substituto de 2º grau, pelo critério de merecimento. Em 1983 foi promovido a desembargador do TJ/SP e tornou-se integrante do Órgão Especial a partir de 1995. Foi eleito vice-presidente do TJ para o biênio 2000/01. À época, defendeu como ideal a divulgação dos trabalhos realizados no TJ/SP, a partir do maior contato entre o tribunal e a sociedade. "Quero valorizar os servidores e abrir as portas do tribunal para que as pessoas e a imprensa conheçam o Judiciário", assentou.
Em 2001 foi eleito juiz efetivo do TRE/SP, na classe desembargador, iniciando o primeiro biênio em fevereiro de 2002, quando acumulou os cargos de vice-presidente e corregedor regional eleitoral. Em 2004, elegeu-se presidente do TRE do Estado e aposentou-se em abril de 2006.
Também foi professor da Academia de Polícia Militar do Barro Branco e da Escola Paulista da Magistratura.