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Eleições 2014

Candidatura de JB ao Palácio do Planalto divide eleitores e siglas

Pesquisa do Datafolha aponta JB com 15% da intenção de votos; enquete do Estadão revela que 16 das 32 legendas do Brasil não filiariam o presidente do STF.

Da Redação

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Atualizado às 09:12

O ministro JB, presidente do STF, divide eleitores e siglas caso se candidate ao Palácio do Planalto em 2014. Enquanto pesquisa do Instituto Datafolha aponta JB, em um dos cenários, com 15% da intenção de votos - numericamente em segundo lugar -, enquete do Estadão revela que 16 das 32 legendas do Brasil não filiariam o presidente do STF para a disputa do Planalto em 2014.

Siglas

Na enquete promovida pelo jornal O Estado de S.Paulo, as siglas PTC, PMN, PRP, PRTB, PHS, PEN e PT do B foram os únicos que responderam que filiariam JB para lançá-lo candidato à presidência em 2014. O PT não quis responder à enquete. Confira o resultado (clique para ampliar):

Por ser magistrado, o prazo de JB para entrar em uma legenda não foi encerrado em 5/10. Ele poderá se filiar a um partido político até seis meses antes da eleição, no dia 5 de abril de 2014.

Datafolha

O Instituto Datafolha entrevistou 4.557 pessoas em 194 municípios nos dias 28 e 29/11. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O presidente do STF foi testado em um dos cenários. Confira o placar:

  • Dilma Rousseff - 44%
  • JB - 15%
  • Aécio Neves - 14%
  • Eduardo Campos - 9%

Reações

Veja depoimentos de políticos sobre candidatura de JB ao Palácio do Planalto:

- "Primeiro, ele precisa procurar o partido no Rio (seu domicílio eleitoral) e se filiar. Só depois é que pode apresentar a postulação de uma eventual candidatura na convenção. O PMDB tem 2,5 milhões de filiados. Se o ministro se filiar, será mais um." Senador Valdir Raupp, presidente interino do PMDB

- "Se o ministro quiser entrar no partido, teremos de reunir a Executiva para tomar uma decisão". Deputado Eduardo Sciarra, líder do PSD e primeiro secretário do partido

- "Esse é um ato de vontade pessoal. Como o Joaquim Barbosa não se manifestou, não dá para ficar falando sobre isso." Carlos Lupi, presidente do PDT

- "No PR não. Deus me livre." Senador Alfredo Nascimento, presidente da sigla

- "No PP, não." Senador Ciro Nogueira, presidente do partido

- "O PT não faz comentários sobre esse assunto." Rui Falcão, presidente do partido

- "Não me parece que o Joaquim Barbosa tenha alguma afinidade com os comunistas." Deputada Luciana Santos, vice-presidente do governista PC do B e futura presidente nacional da legenda

- "Não". Marcos Pereira, presidente do PRB

- "O ministro cumpre um papel como presidente do STF que honra os brasileiros. Nosso respeito pelo ministro é tão grande que nem sequer aventamos essa hipótese." Aécio Neves, presidente do PSDB

- "Essa filiação para uma candidatura não nos interessa." Deputado Roberto Freire, presidente do PPS

Opção

No fim do mês passado, o deputado Romário convidou JB, por meio do Twitter, para ser candidato a governador da Guanabara pelo partido que preside no RJ (PSB).

Portas abertas

Durante um evento em outubro, o ministro afirmou que não pensa no momento em uma candidatura, mas disse que não descarta antecipar sua aposentadoria para uma eventual disputa "no futuro". "Terei tempo para pensar nisso", disse na ocasião.

Em junho, em pleno clamor das manifestações populares, JB apareceu como o preferido dos manifestantes paulistanos para suceder Dilma, em pesquisa do Datafolha.

De acordo com o instituto, JB foi mencionado por 30% dos entrevistados, contra 22% da ex-senadora Marina Silva. Dilma apareceu em terceiro na lista, com 10% das menções. O senador Aécio Neves, com 5%, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com 1%, vinham logo a seguir.

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