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Remuneração

Adiada votação de PECs sobre teto salarial para advogados públicos e auditores

As comissões voltarão a se reunir na próxima terça-feira, 29, para uma reunião informal e, na semana seguinte, no dia 5/11, o relator acredita que as duas propostas serão votadas.

Da Redação

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Atualizado em 22 de outubro de 2013 22:08

Comissões da Câmara adiaram nesta terça-feira, 22, a votação de duas PECs (443/09 e 147/12) que fixam a remuneração máxima dos advogados públicos, dos auditores da Receita Federal, dos auditores fiscais do Trabalho e dos servidores do BC.

Segundo o relator das propostas, deputado Mauro Benevides, alguns pontos dos dois relatórios precisam ser reexaminados, como a inclusão de outras categorias a serem beneficiadas. Pela necessidade de uma discussão maior sobre o relatório, foi apresentado um pedido de vista coletivo na reunião conjunta das duas comissões especiais.

Estava previsto a votação do parecer da PEC 443/09, que estabelece que o maior salário das carreiras da AGU e das procuradorias dos estados e do DF equivalerá a 90,25% do que recebem os ministros do STF - R$ 28.059,29.

A PEC 147/12 estabelece que o teto salarial dos servidores do Banco Central, dos auditores da Receita Federal e dos auditores fiscais do Trabalho também será de 90,25% do salário dos ministros do STF.

Novas categorias

Segundo Benevides, nos últimos dias chegaram novas proposições para inclusão de outras categorias nos relatórios. Os delegados de polícia são uma delas. Em seu substitutivo para a PEC 443/09, apresentado em 2010, o relator rejeitou a emenda que concedia o aumento salarial também para os delegados. Segundo ele, acreditava-se que a categoria já era objeto de outra PEC pronta para deliberação em plenário. "Estamos reexaminando para que se chegue a uma alternativa", afirmou.

As comissões voltarão a se reunir na próxima terça-feira, 29, para uma reunião informal e, na semana seguinte, no dia 5/11, o relator acredita que as duas propostas serão votadas.