Empresas de mineração, crédito imobiliário e logística realizam acordos
O escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados auxiliou as partes e participou das três operações do mercado empresarial.
Da Redação
sábado, 28 de setembro de 2013
Atualizado às 13:27
Na última semana, a Vale negociou a venda de parcela relevante do capital da VLI, empresa de logística de carga geral sob seu controlada. A empresa de mineração concordou em vender 20% do capital total da VLI para a Mitsui por R$ 1,5 bilhão e 15,9% do capital da VLI para o FI-FGTS por R$ 1,2 bilhão. O escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados assessorou o FI-FGTS nesta operação, que movimentou cerca de R$ 3 bilhões e pode ser considerada como um dos maiores investimentos no setor de infraestrutura no ano de 2013.
De acordo com os advogados José Virgilio Lopes Enei e Alberto Faro, a operação foi precursora e de alta relevância para a implementação da estratégia da Vale de se focar ainda mais no seu core business, e reduzir sua exposição em outros negócios fora do setor de mineração.
Crédito imobiliário
A empresa de serviços de tecnologia para crédito imobiliário Vivere Brasil foi comprada pela companhia norte-americana Accenture. O investimento permitirá à Accenture, representada pela advogada Adriana Pallis, participação majoritária e gestão da Vivere. A empresa deve aumentar suas atividades no setor de outsourcing de serviços de processamento de operações de hipoteca no Brasil, indústria que tem se desenvolvido rapidamente.
Logística
O escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados colaborou ainda assessorando a empresa EIG em acordo de investimento na empresa de logística LLX. Segundo os advogados José Virgílio Lopes Enei e Paloma Lima, o acordo prevê, após a implementação de certas condições, investimento da EIG na companhia do grupo EBX no valor de até R$1,3 bilhão, em contrapartida à assunção do controle pela EIG.
"Trata-se de uma operação bastante complexa porque seu principal ativo, o Porto do Açu, ainda é um projeto em conclusão e não operacional (greenfield). Por essa razão, a implementação do superporto ainda enfrenta questões complexas relacionadas à conclusão das obras, desapropriação das áreas que formarão o Distrito Industrial de São João da Barra, a recente alteração do marco legal dos portos, entre outros aspectos" explicou o advogado José Virgílio Lopes Enei.
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