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Ex-diretor do Carandiru é assassinado após votar no referendo em Taubaté/SP

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Da Redação

segunda-feira, 24 de outubro de 2005

Atualizado às 11:25

 

Ex-diretor do Carandiru é assassinado após votar no referendo em Taubaté/SP

 

O ex-diretor do presídio do Carandiru, em São Paulo, José Ismael Pedrosa, foi assassinado neste domingo logo após votar no referendo na cidade de Taubaté/SP. Pedrosa estava em seu carro quando foi atingido por diversos tiros, disparados de um carro ocupado por três criminosos, segundo relato de testemunhas. Segundo Paulo Bicudo, delegado seccional de Taubaté que investiga o caso, em entrevista ao jornal O Globo, Pedrosa foi vítima de uma emboscada provavelmente por vingança. Mas outras possibilidades estão sendo investigadas.

 

O retrato-falado dos assassinos já está sendo feito. A ação foi muito rápida, segundo Bicudo. O ex-diretor do presídio de Taubaté tinha acabado de votar e retornava para casa em seu carro quando percebeu uma movimentação estranha na rua. Deu marcha à ré rapidamente, tentando manobrar para fugir pelo outro lado da rua, mas o carro derrubou o portão de uma casa, dando tempo para a aproximação dos bandidos, que fizeram então diversos disparos. Pedrosa morreu na hora.

 

Pedrosa trabalhou por 40 anos como diretor da Casa de Custódia de Taubaté e cinco como diretor da Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, quando 111 presos foram mortos por policiais militares durante uma rebelião. Pedrosa chegou a ser processado pelo episódio, mas inocentado. Depois do massacre, foi transferido novamente para Taubaté. Em 2001, sua filha foi seqüestrada por integrantes de uma facção criminosa de São Paulo.

 

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