Conar abre processo contra Gillette por campanha "#Quero ver raspar"
Reclamações apontam que a publicidade, que traz o cantor Psy, a apresentadora Sabrina Sato e as gêmeas do nado sincronizado Bia e Branca Feres, discrimina homens com pelos no corpo.
Da Redação
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Atualizado às 16:39
O Conar - Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária abriu processo ético contra a P&G, proprietária da Gillette, por suposto preconceito. De acordo com o órgão, reclamações apontam que a campanha "Agora, #Quero ver raspar", promovida durante o Carnaval, discrimina homens com pelos no corpo.
O anúncio traz o cantor PSY, a apresentadora Sabrina Sato e as gêmeas do nado sincronizado Bia e Branca Feres. Tendo como cenário uma praia, as três usam a expressão "quero ver raspar" para compor uma versão diferente do refrão de "Gangnam Style", sucesso do coreano, e desafiar os homens a raspar o peitoral.
Conforme informou o Conar, até esta quarta-feira já foram recebidas cerca de 30 reclamações contra a campanha. O vídeo publicitário não estava mais disponível no canal da Gillette no YouTube e na página da marca no Facebook desde a última terça-feira.