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Literatura

Camilo Castelo Branco: 187 anos de história

Migalhas homenageia o escritor com livro de frases retiradas de suas obras.

Da Redação

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Atualizado em 6 de dezembro de 2012 16:25

"O tempo é o princípio gerador de imagens novas que desfazem sempre as impressões das velhas." A frase de Camilo Castelo Branco tem um sabor especial agora que estamos prestes a darmos início às comemorações de fim de ano, aos agradecimentos pelo ano que passou e às boas-vindas ao ano que virá.

O aforismo do autor português cabe também, perfeitamente, à valorização de seu trabalho. O escritor que chegou um dia a declarar que "se, por virtude da metempsicose, eu reaparecer na sociedade do século XXI, talvez me regozije de ver outra vez as lágrimas em moda nos braços da retórica, e esta quinta edição de Amor de Perdição quase esgotada" ficaria espantado com a aclamação atual de seu legado.

Ao longo do último século, Camilo Castelo Branco foi redescoberto pelos amantes da língua portuguesa, pelos leitores ávidos por sua ironia fina, sua sagacidade e a emoção de sua prosa ultrarromântica.

A 23 de novembro de 1912, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão decidiu dar o nome de Camilo Castelo Branco à Biblioteca Municipal. O escritor passou grande parte da sua vida no concelho de Famalicão. Foi lá que viveu o amor da sua vida com Ana Plácido, escreveu algumas das mais belas páginas da sua obra e suicidou-se na tarde de 1 de Junho de 1890.

Mais cem anos e a Câmara Municipal do Porto vai chamar "Amor de Perdição" ao largo fronteiriço da Cadeia da Relação, onde esteve preso por adultério o escritor. Esta é a forma como a Câmara portuense vai assinalar os 150 anos da publicação da obra.

Ainda em 2012, o colóquio internacional "Amor de Perdição - Olhares Cruzados", ocorrido no último mês de novembro em S. Miguel de Seide, abriu com o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, afirmando que "o escritor Camilo Castelo Branco voltará a ser estudado por todos os alunos da escolaridade obrigatória". Segundo a Casa de Camilo, museu responsável pela preservação do legado do autor, "uma excelente notícia para Famalicão, para os camilianistas, para a literatura portuguesa e uma grande vitória para o presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa, que desde há algum tempo se dedica à causa de reintroduzir a obra camiliana nos programas de português do ensino secundário."

Para Camilo, o tempo foi, de fato, o princípio gerador de imagens novas que permitiram seu reconhecimento para muito além de um autor romântico.

A homenagem de Migalhas vem em formato impresso: Migalhas de Camilo Castelo Branco, uma compilação de quase mil frases retiradas das obras do consagrado autor, que permitem aos leitores ter contato com a escrita ultrarromântica, sagaz, sensível e irônica dos textos camilianos.

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