Cazuza, Jô Soares, Ali Babá e Bin Laden no mensalão
Confira as frases ditas durante a segunda semana de julgamento da AP 470.
Da Redação
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Atualizado às 07:27
Joaquim Barbosa ao brincar com o engano de Ayres Britto sobre o início da defesa do advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, que achou que era uma questão de ordem: "Estão se tornando questões de desordem".
Marcelo Luiz Ávila de Bessa, advogado de Valdemar Costa Neto: "Só tem no Brasil e não é jabuticaba, é besteira".
Délio Lins e Silva Júnior, advogado de Antônio Lamas: "Era para ser a denúncia do Ali Babá e os 40 ladrões".
Délio Lins e Silva Júnior, advogado de Jacinto Lamas: "Nesse Brasil, o pau só quebra nas costas do pequeno. O cassetete só rola nas costas do humilde".
Délio Lins e Silva Júnior, advogado de Jacinto Lamas: "Jacinto Lamas era um zero à esquerda em questões políticas".
Luiz Francisco Corrêa Barbosa, advogado de Roberto Jefferson: "É claro que Vossa Excelência [Roberto Gurgel] não poderia afirmar que o presidente da República fosse um pateta. Que sob suas barbas isto estivesse acontecendo e que ele não sabia de nada".
Luiz Francisco Corrêa Barbosa, advogado de Roberto Jefferson: "O presidente da República não é só safo como é doutor honoris causa".
Luiz Francisco Corrêa Barbosa, advogado de Roberto Jefferson: "Ele [Lula] não só sabia como ordenou o encadeamento de tudo isso que essa ação penal escrutina".
Luiz Francisco Corrêa Barbosa, advogado de Roberto Jefferson: "Ao fazer aquele discurso, ele [Gurgel] se dirige a esse tribunal? Não, à galera, ao povo, que quer sangue neste caso".
Luiz Francisco Corrêa Barbosa, advogado de Roberto Jefferson: "Sua Excelência [Gurgel] quer jogar o povo contra o Tribunal".
Luiz Francisco Corrêa Barbosa, advogado de Roberto Jefferson: "Se este Tribunal, cumprindo sua tarefa, concluir que a prova não permite condenações, digam ao povo que isso foi coisa do procurador-Geral da República, que não fez o seu trabalho".
Ronaldo Garcia Dias, advogado de Romeu Queiroz: "É muito melhor assistir na televisão do que estar aqui".
Itapoã Prestes de Messias, advogado de Emerson Palmieri: "Vossa Excelência [Gurgel] tem uma aparência agradável, gentil, lembra até um pouco o jeito do Jô Soares".
Inocêncio Martires Coelho, advogado de José Borba: "Os textos produzidos estão cheios de furos e esparadrapos. (...) As provas não são robustas, são anêmicas".
Inocêncio Martires Coelho, advogado de José Borba: "Nenhum juiz se encaminha virgem e impermeabilizado para a decisão de um caso".
João dos Santos Gomes Filho, advogado de Paulo Roberto Galvão da Rocha: "Na reunião, Paulo ficou ao lado do presidente Lula, tomaram uma cachacinha e ficaram dando risada".
Luiz Maximiliano Telesca Mota, advogado de Anita Leocádia, citando a música "O tempo não para", de Cazuza, para Gurgel: "A tua piscina está cheia de ratos. Tuas ideias não correspondem aos fatos".
Luiz Maximiliano Telesca Mota, advogado de Anita Leocádia, sobre as citações de músicas de Chico Buarque por Gurgel e Leonardo Yarochewsky: "Acho que o Chico já deu o que tinha que dar".
Sebastião Tadeu Ferreira Reis, advogado de João Magno de Moura: "Só faltou a Odete Roitman e o Bin Laden. Tudo foi imputado [a José Dirceu]".
Antonio Carlos de Almeida Castro, advogado de Zilmar Fernandes: "A acusação tratou os dois [Duda e Zilmar] como sendo um só, como Leandro & Leonardo".
Joaquim Barbosa se referindo às preliminares apresentadas pelas defesas: "Eu quero apenas eliminar as abobrinhas".