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Protesto de títulos cai 7 % no mês de agosto em São Paulo

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de São Paulo revelou que em agosto de 2011 foram protestados 62.836 títulos, uma queda de 7,18 % em relação aos 67.695 de julho, 57.230 de junho, 66.911 de maio. Já em relação aos 59.724 protestados em agosto de 2010 a alta foi de 5,2%.

Da Redação

domingo, 18 de setembro de 2011

Atualizado em 16 de setembro de 2011 12:57


Títulos

Protesto de títulos cai 7 % no mês de agosto em São Paulo

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de SP revelou que em agosto de 2011 foram protestados 62.836 títulos, uma queda de 7,18 % em relação aos 67.695 de julho, 57.230 de junho, 66.911 de maio. Já em relação aos 59.724 protestados em agosto de 2010 a alta foi de 5,2%.

O total bruto de títulos apresentados ao Serviço Central de Protesto de Títulos atingiu 176.529 títulos, contra 172.826 em julho, 161.044 em junho, 187.396 em maio. Após serem apresentados no SCPT - Serviço Central de Protesto de Títulos (R. XV de Novembro, 175 - Centro), os títulos podem ser liquidados (pagos) pelo devedor intimado: caso contrário, são enviados a protesto. Do total, foram devolvidos como irregulares 16.529 pois por alguma razão não puderam ser sequer intimados: restaram apenas 160.0466 em condições de ir para protesto. Mas, como vimos, apenas 62836 foram efetivamente protestados, porque a imensa maioria foi paga logo após a intimação.

Cancelados

É importante lembrar que, mesmo após o protesto, o devedor ainda pode cancelar seu nome da lista de cidadãos oficialmente declarados inadimplentes: basta pagar a dívida e despesas no cartório. Uma vez cancelado o protesto, a pessoa imediatamente "limpa" o nome e não pode mais ser incluída em listagens como inadimplente. Em agosto, os cancelamentos de protestos bateram recordes, ficando em 25.496 títulos, contra 23.790 em julho, 22.727 em junho, 23.529 em maio.

Cheques

Dos títulos protestados, somente 11,5 % foram cheques - 7.228 contra 7361 em julho, 7.261 em junho, 7366 em maio.

Duplicatas

As duplicatas despencaram: 43.342 contra 51.484 em julho, 41.683 em junho, 50402 em maio. Números que envolvem principalmente duplicatas mercantis por indicação, mas também duplicatas mercantis, de serviço e de serviço por indicação, triplicatas mercantis e de serviço.

Promissórias

As notas promissórias voltaram a cair: 5338 contra 6402 em julho, 5696 em junho, 6378 em maio.

Letras de câmbio

As letras de câmbio também caíram: foram protestadas 35 contra 45 em julho, 35 em junho, 14 em maio.

Novos e outros títulos

Os títulos novos também diminuíram: 2233 contra 2400 em julho, 2653 em junho, 2694 em maio, 1891 em abril, 2105 em março. Entre esses títulos, destacaram-se bem as cédulas de crédito bancário, que caíram para 1122 contra 1585 em julho, 1430 em junho, 1322 em maio, 926 em abril, 953 em março. Restaram apenas 1111 novos tipos de títulos, como certidões da dívida ativa, contratos de locação e aluguel, contratos de câmbio, contratos de mútuo, contratos de alienação fiduciária, contratos de reserva de domínio, sentenças judiciais, notas de crédito, termos de conciliação, certidões de crédito comercial, confissões e documentos de dívida e encargos condominiais.

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