TRF da 4ª região inaugura novos centros de conciliação na região Sul
Foram inaugurados ontem, 3, em Novo Hamburgo/RS, pela manhã, e em Caxias do Sul/RS, à tarde, os primeiros Cejuscon - Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania do TRF da 4ª região. As novas unidades foram criadas para adequar e ampliar os serviços de conciliação, conforme as resoluções números 125/10 do CNJ, e 15/11 do Tribunal.
Da Redação
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Atualizado às 10:06
Conciliação
TRF da 4ª região inaugura novos centros de conciliação na região Sul
Foram inaugurados ontem, 3, em Novo Hamburgo/RS, pela manhã, e em Caxias do Sul/RS, à tarde, os primeiros Cejuscon - Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania do TRF da 4ª região. As novas unidades foram criadas para adequar e ampliar os serviços de conciliação, conforme as resoluções números 125/10 do CNJ, e 15/11 do Tribunal.
Os Centros Judiciários deverão atuar em três esferas: solução de conflitos pré-processuais, solução de conflitos processuais e atendimento e orientação à cidadania.
Estiveram presentes às solenidades o desembargador Federal Vilson Darós, presidente do do TRF da 4ª região; o desembargador Federal Álvaro Junqueira, coordenador do Sistcon - Sistema de Conciliação do 4ª região, e os juízes Federais Marcelo De Nardi, diretor do Foro da seção Judiciária do RS, Jurandi Borges Pinheiro, coordenador do Sistcon no RS, e Alexandre da Silva Ávila, vice-diretor do Foro da JF de Novo Hamburgo.
Durante a solenidade, Pinheiro afirmou que por meio dos Cejuscons, busca-se enfatizar a necessidade de usar a conciliação como meio de solução de conflitos e não apenas como uma das etapas do procedimento. "É necessária uma mudança de cultura, vencendo as resistências das pessoas à conciliação", declarou.
Em seguida, De Nardi pronunciou-se dizendo que a conciliação é uma frente de eficiência e eficácia das decisões, onde o nível de satisfação das partes envolvidas é grande.
O desembargador Junqueira, que está à frente do Sistcon do Tribunal há dois anos, disse sentir-se emocionado e com a sensação de dever cumprido, pois, segundo ele, os órgãos do Estado, advogados e o Poder Judiciário estão empenhados em fazer a conciliação. "A conciliação foi necessária pelo congestionamento da Justiça e objetiva a prestação jurisdicional efetiva, desjudicionalizando o processo e atacando o passivo de casos pendentes de solução", pontuou.
Conciliação no interior
A cerimônia de Novo Hamburgo foi encerrada pelo desembargador Darós. O presidente do TRF da 4ª região fez uma comparação entre o ano de 1987, quando a JF iniciou a interiorização, e o atual panorama, dizendo que agora é a vez de a conciliação iniciar a interiorização, chegando mais próxima da comunidade. "Essa é uma forma de pacificar as partes, resolvendo a questão, pois a sentença pode deixar uma das partes insatisfeitas, ou até mesmo ambas", concluiu.
Ainda serão instalados centros de conciliação nas cidades de Rio Grande, Pelotas e Santa Maria, no RS. Blumenau, Chapecó, Criciúma e Joinville, em SC, e Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, no PR, também ganharão suas unidades Cejuscon.
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Foto : TRF da 4ª região
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