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Vitor Hugo Freitas toma posse na Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB/SP

Em ato solene realizado no Salão Nobre da Ordem, último dia 23, foi dada posse aos integrantes da Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB/SP. O presidente em exercício da Ordem, Marcos da Costa, parabenizou a todos os integrantes da Comissão, mas especialmente o presidente Vitor Hugo das Dores Freitas, que foi reconduzido à presidência para "enfrentar um desafio gigantes, que é discutir com toda a classe e a sociedade as questões ligadas ao Direito e que são referentes à ciência e tecnologia", afirmou Marcos da Costa.

Da Redação

segunda-feira, 28 de março de 2011

Atualizado às 08:32


Solenidade

Vitor Hugo Freitas toma posse na Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB/SP

Em ato solene realizado no Salão Nobre da Ordem, no último dia 23, foi dada posse aos integrantes da Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB/SP. O presidente em exercício da Ordem, Marcos da Costa, parabenizou a todos os integrantes da Comissão, mas especialmente o presidente Vitor Hugo das Dores Freitas, que foi reconduzido à presidência para "enfrentar um desafio gigante, que é discutir com toda a classe e a sociedade as questões ligadas ao Direito e que são referentes à ciência e tecnologia", afirmou Marcos da Costa.

Marcos da Costa ainda destacou que a Ordem teve os primeiros contatos com o tema da informática em 1998, quando o então presidente, Rubens Approbato Machado, criou a Comissão de Informática Jurídica, a primeira no país. "É um mundo novo e nós advogados temos de seguir este caminho, aprendendo junto a sociedade e nos preparando para atender a novos clientes; acima de tudo, nos preparar como cidadãos para os novos desafios, uma vez que estamos testemunhando a maior revolução que a sociedade já passou em termos de velocidade", concluiu Marcos da Costa.

Durante a posse, o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB/SP, Vitor Hugo Freitas, parabenizou aos companheiros escolhidos para mais um ano de trabalho e lembrou frase de Monteiro Lobato, "não basta talento, também é preciso competência", para também ressaltar que os integrantes da Comissão são "pessoas ativas e pró-ativas, além de criativas".

O presidente da Comissão acredita que este setor continuará por abrir uma série de possibilidades para o trabalho da advocacia e "a OAB/SP, quando criou este grupo, tinha como projeto participar do Comitê Gestor de Tecnologia da Internet no Brasil, o que conseguimos em setembro de 2010", concluiu Vitor Hugo, confirmando o êxito dos trabalhos.

Palestra de Demi Getschko

Os diversos aspectos da web foi tema de palestra do engenheiro Demi Getschko, um dos que trouxeram a internet para o Brasil, proferida após o ato de posse. Além de ser presidente do Núcleo de Coordenação e Informação do Ponto BR - entidade que implementa os projetos do Comitê Gestor de Internet no Brasil - Getschko assessora a presidência da República nos assuntos relacionados.

Depois de fazer um breve prefácio do período embrionário da internet no Brasil e no mundo, o especialista destacou aspectos mais contemporâneos da web, bem como aspectos mais conceituais de relação direta ao cotidiano, como a impossibilidade de se derrubar a internet por completo em todo o planeta. "Só para se ter uma idéia, a rede do Egito é composta por 5 ou 6 redes, que por ordem do governo local [na época das manifestações e protestos de semanas atrás] desligaram-se da internet, o que levou estas redes do país a desaparecerem do mapeamento mundial, mas a internet continuou a funcionar normalmente", contou Getschko.

Na palestra foi apresentado ainda um breve histórico da evolução da internet, desde a simples comunicação entre computadores em redes locais, e-mails apenas com textos, até os dias de hoje com os mais diferentes aplicativos e possibilidades de interação.

Demi Getschko ainda contestou a noção de que mecanismos de "controle" venham a deixar a internet mais segura, lembrando que "o protocolo IP já possibilita um controle, uma vez que para se conectar à rede há a identificação do terminal por este protocolo. Então, devemos tomar cuidado para que este anseio não passe do ponto e não nos coloque em situação de total controle das nossas atividades diárias".

Concluindo, Getschko aponta que "a questão da segurança e privacidade na internet e os problemas proporcionados pela rede são gerados pela tecnologia e, por consequência, a abordagem deve ser tecnológica; é evidente que as outras áreas podem colaborar, mas não podemos esquecer desta premissa".

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