Comunicado MBAF
Machado Neto Advogados
Da Redação
quarta-feira, 1 de junho de 2005
Atualizado em 31 de maio de 2005 13:23
Acontece no MBAF
OAB/BA tem melhor índice de aprovação
É com grande satisfação que compartilhamos com nossos clientes e amigos o momento de comemoração pelo qual passa o nosso escritório, fruto da aprovação com louvor dos bacharéis Ingo Sá Calabrich e Daniel Ribeiro Silva no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, conforme matéria publicada em 28 de maio deste ano, no jornal Correio da Bahia.
O contínuo investimento na qualificação de seus profissionais torna o Machado Neto Advogados referência no mercado jurídico e vem consolidar a confiança depositada em seus profissionais que, desde o ingresso no escritório participam ativamente das questões dos seus clientes, garantindo assim, a formação de excelentes profissionais.
Leia abaixo a íntegra da matéria publicada no Correio da Bahia.
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OAB/BA tem melhor índice de aprovação
Cerca de 63% dos bacharéis que fizeram a prova da Ordem na capital baiana foram aprovados
Os bacharéis em direito baianos tiveram o melhor índice de aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entre os estados nordestinos: 62,81%. Pela primeira vez, foram unificadas as provas, na data e conteúdo, realizadas pelas seccionais nordestinas da OAB. Em segundo lugar no exame aparece Sergipe, com um percentual de aprovação de 52,69%, seguido pelo Ceará, com 48,58% de êxito. O exame aponta os bacharéis que estão ou não aptos a exercer a profissão de advogado.
Na Bahia, são 36 faculdades de direito que congregam atualmente, segundo a OAB/BA, cerca de 40 mil estudantes do curso no estado. O bacharel Ingo Sá Hage Calabrich, 24 anos, estudante da Universidade Católica do Salvador (Ucsal), obteve nota máxima, preparando-se em casa. Ele optou na segunda prova por fazer o exame sobre direito do trabalho. "Estudei em casa. Durante o curso sempre estagiei, participando de atividades extracurriculares. Achei que não foi difícil, mas não esperava a nota máxima", declarou o bacharel que trabalha no escritório de advocacia Machado Neto, Bolognesi Azevedo e Falcão. Para ele ainda falta às faculdades baianas um corpo docente mais capacitado, bibliotecas mais aparelhadas e núcleos de práticas jurídicas. "Ainda estamos longe das grandes faculdades paulistas, mas para mim o resultado demonstrou que os baianos estão buscando a qualificação", declarou.
Foram duas etapas, uma teórica objetiva com cem questões de conhecimentos do direito geral e outra prático-profissional, com três questões específicas, em áreas do direito administrativo, do trabalho, penal, civil, comercial e tributário. Apesar da boa colocação, existe muito a ser feito, segundo o presidente da OAB/BA, Dinailton Nascimento de Oliveira, cujo índice que deve ser alcançado é o de 80%, no mínimo. "Não posso afirmar que todas as 36 faculdades tenham qualidade de ensino. Estamos muito preocupados com isso, pois há uma facilidade em se autorizar a criação de cursos e uma grande dificuldade para formar bons profissionais. Para abrir um curso de doutorado a burocracia é enorme", afirmou em relação às ações do Ministério da Educação (MEC).
"Não temos corpo docente para atender a todas as faculdades", admitiu Oliveira. Para ele, os estudantes devem estar mais atentos e cobrar uma melhor qualidade no ensino. Em São Paulo, onde existem mais de 220 faculdades de direito, o índice de aprovação foi abaixo da média nacional de 30%. No Brasil, o número de cursos jurídicos chega a 862. Para evitar a reprovação após cinco anos de estudo, bacharéis e mesmo estudantes ingressam em cursos preparatórios para o exame. Para Oliveira, um aluno mal preparado durante os cinco anos, não irá recuperar o conteúdo em meses. "Estes cursos sobrevivem pela ineficiência da maioria dessas faculdades. A comissão de exame da ordem quer saber se o bacharel tem condição de advogar, para que não prejudique o cidadão por ineficiência técnica", declarou.
Fonte: Correio da Bahia - 28/5/05
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