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Corregedor Munhoz Soares participa de sua última sessão no TJ/SP

O desembargador Antonio Carlos Munhoz Soares, corregedor-geral da Justiça, participou no dia 3/2 de sua última sessão no Órgão Especial. O magistrado se aposentará após mais de 50 anos de trabalho no serviço público, sendo quase 45 deles dedicados à magistratura paulista.

Da Redação

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Atualizado em 4 de fevereiro de 2011 14:36


Despedida

Corregedor Munhoz Soares participa de sua última sessão no TJ/SP

O desembargador Antonio Carlos Munhoz Soares, corregedor-geral da Justiça, participou no dia 3/2 de sua última sessão no Órgão Especial. O magistrado se aposentará após mais de 50 anos de trabalho no serviço público, sendo quase 45 deles dedicados à magistratura paulista.

Munhoz Soares proferiu algumas palavras de agradecimento, fez um balanço do ano em que esteve à frente da Corregedoria e ressaltou a colaboração da equipe de juízes assessores. "Foram 50 anos de serviço público. Fui funcionário, passei no concurso para ingresso na magistratura e hoje me afasto para dar oportunidade aos que estão vindo, porque o Tribunal precisa de renovação. Pedi a Deus que chegasse aqui e honrei a minha toga", disse o desembargador.

Em nome do TJ, discursou o desembargador José Renato Nalini que falou sobre as realizações do magistrado ao longo da carreira. "O senhor é um exemplo para a posteridade. Incansável, não apenas cumpriu o dever jurisdicional, mas foi além. Um exemplo é o empenho na criação do serviço psicossocial para atendimento a funcionários e magistrados do Tribunal, modelo no Brasil e na América Latina", afirmou.

Nalini lamentou a saída do corregedor da Corte, mas disse que era um conforto saber que, "apóstolo convicto na defesa de sua fé, continuaria ativo na tarefa de levar a palavra do Evangelho ao semelhante".

O presidente do TJ, em exercício, desembargador Antonio Luiz Reis Kuntz, despediu-se do colega Munhoz Soares dizendo que ele, como o apóstolo São Paulo, "luta o bom combate".

Emocionado, Munhoz Soares protagonizou uma cena que comoveu também os presentes. Pediu licença para entregar sua toga a um dos filhos que se encontrava na sessão, o juiz Fábio Aguiar Munhoz Soares, da 17ª vara Criminal Central. O outro, também magistrado é Rogério Aguiar Munhoz Soares, da 2ª vara de Taquaritinga. A filha Simone, advogada, não optou pela magistratura, deu-lhe dois de seus seis netos.

Antonio Carlos Munhoz Soares nasceu em 6 de fevereiro de 1941 na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo. Formou-se em Direito pela Universidade Mackenzie em 1966, mesmo ano em que ingressou na magistratura. Trabalhou nas cidades de Jundiaí, Poá, Cajuru e na capital. Foi promovido a juiz do extinto Tribunal de Alçada Criminal em 1983 e a desembargador em 1987.

Foi vice-presidente do TJ/SP no biênio 2008/2009 e assumiu a Corregedoria Geral da Justiça em janeiro de 2010.

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Fonte : TJ/SP

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