TJ/RR e AMARR realizam treino de tiro para magistrados
O TJ/RR, por meio da Assessoria Militar em parceria com a Associação dos Magistrados de Roraima, realizou ontem, 9/12, no Clube de Tiro Tiradentes, mais um Curso Intermediário de Tiro para os magistrados e policiais que compõem o efetivo da assessoria.
Da Redação
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Atualizado às 08:54
Treinamento
TJ/RR e AMARR realizam treino de tiro para magistrados
O TJ/RR, por meio da Assessoria Militar em parceria com a Associação dos Magistrados de Roraima, realizou ontem, 9/12, no Clube de Tiro Tiradentes, mais um Curso Intermediário de Tiro para os magistrados e policiais que compõem o efetivo da assessoria.
O curso teve como objetivo apresentar o armamento, os cuidados no manuseio, a manutenção, limpeza do armamento, tiro estático, com ação e simulação de entrada defensiva em ambiente hostil.
O treinamento foi ministrado por uma equipe do BOPE (Batalhão de Operações Especiais). De acordo com o Tenente PM Sandro, instrutor do curso, os participantes apresentaram bom índice de aproveitamento. "Todos demonstraram boa concentração, ótimo número de acertos e domínio do armamento, no entanto é importante que se pratique sempre que possível, obedecendo as regras de segurança. O mais importante é que em alguma eventualidade o primeiro passo é sempre chamar polícia, mas no caso de não poder, é imprescindível que se saiba defender a sua vida", informou o militar.
Para o juiz Jarbas Lacerda de Miranda, o curso foi importante principalmente na parte em que trata do manuseio, limpeza, conservação e, principalmente, os aspectos de segurança. "Saber atirar não é só apertar o gatilho e acertar o alvo, pois existe uma série de responsabilidades e cuidados que devem sempre ser observados", ponderou.
O presidente da Associação dos Magistrados de Roraima, AMARR, juiz Breno Coutinho, disse que vai propor para a diretoria da entidade a realização de mais eventos como este que, segundo ele, aproxima os membros que têm a oportunidade de realizar uma atividade envolvendo atividades físicas e intelectuais ; conhecer o armamento ao mesmo tempo em que mantém contato com rotina e procedimentos da Polícia Militar, parceiros da atividade judicante.
"Pela especificidade da nossa profissão, muitas vezes desagradamos com nossas decisões. É comum sermos ameaçados em razão do nosso trabalho. Moro em Roraima há nove anos e nunca tive problemas dessa natureza, mas temo muito pela minha família, por isso a importância de estar preparado para uma eventualidade que ninguém quer passar", afirmou o presidente, que na oportunidade agradeceu ao empenho da Assessoria Militar e da Polícia Militar, em especial ao BOPE.
Para o assessor militar do TJ/RR, cel. PM Dagoberto Gonçalves esse tipo de evento é importante por fornecer ao magistrado as técnicas mínimas para o manuseio do armamento e postura em momentos de emboscada ou risco pessoal ou da família.
Já para o treinamento para os militares que integram a Assessoria, o programa de treino foi mais específico e operacional, incluindo simulação de invasão de terreno hostil, defesa de autoridades, recarga tática e operacional. Sempre simulando o ambiente de stress que permeia uma ação policial.
Porte de arma para magistrados
Aos membros do Poder Judiciário têm na Lei Orgânica da Magistratura, que é a Lei Complementar à Constituição Federal 35 de 14 de abril de 1979, regulamentação expressa no art. 33, dentro do capítulo II, "Das Prerrogativas do Magistrado", que estabelece que são direitos :
"V - portar arma de defesa pessoal".
Armas de defesa pessoal são aquelas armas curtas, de repetição ou semi-automáticas, de porte individual, com alcance limitado, cujo uso primordial é o de repelir uma agressão.
Confira abaixo as fotos do treinamento.
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