OAB/SP - Promotor do caso Tiririca nega ofensa a advogados
Depois de Nota assinada pelo presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, repudiando veementemente a declaração atribuída ao promotor de Justiça eleitoral de São Paulo, Maurício Antonio Ribeiro Lopes, de que "advogado é sórdido", e de um pedido de explicações do presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB/SP, Antonio Ruiz Filho, o promotor oficiou a Ordem, negando a ofensa. A afirmação teria sido feita ao jornal Correio Braziliense pelo promotor, ao saber que o advogado Ricardo Vita Porto, que defende Francisco Everardo Oliveira Silva (Tiririca), iria protocolar a defesa nos últimos minutos de prazo.
Da Redação
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Atualizado às 15:10
Caso Tiririca
OAB/SP - Promotor do caso Tiririca nega ofensa a advogados
Depois da nota assinada pelo presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, repudiando veementemente a declaração atribuída ao promotor de Justiça eleitoral de São Paulo, Maurício Antonio Ribeiro Lopes, de que "advogado é sórdido", e de um pedido de explicações do presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB/SP, Antonio Ruiz Filho, o promotor oficiou a Ordem, negando a ofensa. A afirmação teria sido feita ao jornal Correio Braziliense pelo promotor, ao saber que o advogado Ricardo Vita Porto, que defende Francisco Everardo Oliveira Silva (Tiririca), iria protocolar a defesa nos últimos minutos de prazo.
"Jamais me referi ao doutor Ricardo Vita Porto com qualquer adjetivo desairoso ou desrespeitoso e tenho absoluta consciência disso. Também jamais diria de modo genérico que 'advogado é sórdido', pois eu mesmo fui advogado de 1984 a 1988, quando Procurador do Estado lotado na Procuradoria de Assistência Judiciária", afirmou no texto.
O promotor justifica que a expressão surgiu quando o jornalista do "Correio Braziliense" especulava sobre o que aconteceria se o candidato eleito descumprisse a convocação judicial. "Em dado momento, o repórter especulou - mas e se o advogado não apresentá-lo mesmo após as insistentes convocações ? Aí disse 'isso seria muita sordidez'. Veja, uma coisa é reputar um comportamento hipotético, repetitivo e desrespeitoso para com a Justiça como sórdido. Outra muito diferente é dizê-lo sobre pessoa determinada e fato concreto, o que jamais ocorreu", argumentou.
"Para a OAB/SP, as explicações do promotor Mauricio Antonio Ribeiro Lopes são esclarecedoras e reiteram que o respeito recíproco e o caráter de urbanidade que deve conduzir a convivência entre advogados, promotores e magistrados no interesse da Justiça não foram quebrados", afirmou o presidente D'Urso.
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