TST - Abastecimento do próprio veículo gerou adicional de periculosidade a motorista
Por maioria de votos, a Seção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST decidiu manter a condenação que determinou à usina paulista São Martinho pagar adicional de periculosidade a um motorista que, diariamente, durante cerca de 10 a 15 minutos, abastecia o próprio veículo em que trabalhava.
Da Redação
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Atualizado às 08:30
Periculosidade
TST - Abastecimento do próprio veículo gerou adicional de periculosidade a motorista
Por maioria de votos, a SDI-1 do TST decidiu manter a condenação que determinou à usina paulista São Martinho pagar adicional de periculosidade a um motorista que, diariamente, durante cerca de 10 a 15 minutos, abastecia o próprio veículo em que trabalhava.
A empresa tentou, no TST, reverter a decisão do TRT da 15ª região/Campinas, que manteve a sentença condenatória sob o entendimento de que, independentemente do tempo de exposição do trabalhador ao perigo, a intermitência da tarefa que realizava não afasta o risco de acidente a que ficava exposto. Inicialmente com o recurso rejeitado na 5ª turma do TST, a usina interpôs embargos na SDI-1, alegando que o empregado era motorista e não frentista, e que o abastecimento denunciado, pela curta duração em que era realizado, deveria ser visto como eventual.
Ao examinar o caso na SDI-1 a relatora, ministra Maria Cristina Peduzzi, não viu motivo para conhecer os embargos da usina e desconstituir a decisão da 5ª turma. Esclareceu a relatora que as decisões anteriores concederam o adicional nos termos da súmula 364, I, do TST, e da jurisprudência já pacificada da Corte, justamente pela habitualidade do risco a que o motorista ficava exposto diariamente.
Com entendimento contrário ao da relatora, ficaram vencidos os ministros Aloysio Corrêa da Veiga e Renato de Lacerda Paiva.
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Processo Relacionado : 103200-78.2001.5.15.0120 - clique aqui.
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