Protesto de títulos aumenta 20,9% em julho em São Paulo
Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de São Paulo revelou que em julho de 2010 foram protestados 66.624 títulos, um aumento de 20,9% em relação aos 55.096 de junho, 60.673 de maio, 59.916 de abril, 72.936 de março, 57.631 de fevereiro e 67.310 de janeiro. Já em relação aos 79.115 protestados em julho de 2009 a queda foi de 15,79 %.
Da Redação
sábado, 14 de agosto de 2010
Atualizado em 13 de agosto de 2010 18:52
Protestos
Protesto de títulos aumenta 20,9% em julho em São Paulo
Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de São Paulo revelou que em julho de 2010 foram protestados 66.624 títulos, um aumento de 20,9% em relação aos 55.096 de junho, 60.673 de maio, 59.916 de abril, 72.936 de março, 57.631 de fevereiro e 67.310 de janeiro. Já em relação aos 79.115 protestados em julho de 2009 a queda foi de 15,79 %.
O total bruto de títulos apresentados ao Serviço Central de Protesto de Títulos atingiu 179.408 títulos, contra 171.757 em junho, 169.949 em maio, 174.934 em abril, 194.877 em março, 160.170 em fevereiro, 199.218 em janeiro. Após serem apresentados no SCPT - Serviço Central de Protesto de Títulos (R. XV de Novembro, 175 - Centro), os títulos podem ser liquidados (pagos) pelo devedor intimado: caso contrário, são enviados a protesto. Do total, foram devolvidos como irregulares 18.107 pois por alguma razão não puderam ser sequer intimados: restaram apenas 161.301 em condições de ir para protesto. Mas, como vimos, apenas foram efetivamente protestados, porque a imensa maioria foi paga logo após a intimação.
Cancelados
É importante lembrar que, mesmo após o protesto, o devedor ainda pode cancelar seu nome da lista de cidadãos oficialmente declarados inadimplentes : basta pagar a dívida e despesas no cartório. Uma vez cancelado o protesto, a pessoa imediatamente "limpa" o nome e não pode mais ser incluída em listagens como inadimplente. Em julho, os cancelamentos de protestos ficaram em 23.545 títulos, contra 26.585 em junho, 27.543 em maio e 25.029 em abril.
Cheques
Dos títulos protestados, somente 15,2% foram cheques -10.146 contra 8618 em junho, 10.005 em maio, 10.028 em abril.
Duplicatas
As duplicatas foram recordes: 48.364 contra 39.332 em junho, 42.230 em maio, 41.396 em abril. Números que envolvem principalmente duplicatas mercantis por indicação, mas também duplicatas mercantis, de serviço e de serviço por indicação, triplicatas mercantis e de serviço.
Promissórias
As notas promissórias também subiram bem: 6052 contra 4893 em junho, 5921 em maio, 6338 em abril.
Letras de câmbio
As letras de câmbio bateram todos os recordes do ano: foram protestadas 805 contra 485 em junho, 543 em maio, 348 em abril.
Novos e outros títulos
Os títulos novos bateram recordes também: 2144 contra 1690 em junho, 1857 em maio, 1806 em abril. Entre esses títulos, destacaram-se bem as cédulas de crédito bancário, que ficaram em 1130 contra 721 em junho, 882 em maio, 1006 em abril. Restaram 1014 novos tipos de títulos, como certidões da dívida ativa, contratos de locação e aluguel, contratos de câmbio, contratos de mútuo, contratos de alienação fiduciária, contratos de reserva de domínio, sentenças judiciais, notas de crédito, termos de conciliação, certidões de crédito comercial, confissões e documentos de dívida e encargos condominiais.
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