Baú migalheiro - Centenário do nascimento de Tancredo Neves
Há 100 anos, no dia 4 de março de 1910, nasceu Tancredo de Almeida Neves, natural de São João del Rei/MG, foi advogado, empresário e político brasileiro, sendo eleito presidente da República, entretanto, não tomou posse no cargo.
Da Redação
quinta-feira, 4 de março de 2010
Atualizado em 3 de março de 2010 14:19
Baú migalheiro
Há 100 anos, no dia 4 de março de 1910, nasceu Tancredo de Almeida Neves, natural de São João del Rei/MG, foi advogado, empresário e político brasileiro, sendo eleito presidente da República, entretanto, não tomou posse no cargo.
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Tancredo de Almeida Neves, nasceu na cidade mineira de São João del Rei, no dia 4 de março de 1910. Foi advogado, empresário e político brasileiro. Faleceu em São Paulo, no dia 21 de abril de 1985.
Em 15 de janeiro de 1985 foi eleito presidente do Brasil pelo voto indireto de um colégio eleitoral, mas adoeceu gravemente, em 14 de março de 1985, véspera da posse, morrendo sem ter sido oficialmente empossado. Embora não tenha tomado posse, seu nome deve figurar em todas as galerias de presidentes do Brasil, e assim acontece (clique aqui e confira a galeria do site do Planalto). Tancredo foi o último mineiro a ser eleito presidente do Brasil.
Casou-se com Risoleta Guimarães Tolentino, com quem teve três filhos. Recebeu o título de doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra.
Para o seu neto Aécio Neves, Tancredo era genuinamente um democrata. "Era também, na sua essência, homem do Parlamento, especialmente atraído pelo debate das ideias. Acredito que foi justamente o exaustivo exercício do contraditório que adensou suas crenças na política como espaço para o diálogo, o entendimento e a construção dos necessários consensos em torno das grandes causas nacionais. Porém, mais do que qualquer outra coisa, Tancredo era Minas. Em tudo era Minas", disse Aécio na homenagem feita em comemoração ao centenário de nascimento no Congresso.
O governador lembrou que seu avô dizia sentir-se mais feliz quando fazia um bom acordo do que quando derrotava um adversário.
"Sabia ele que dividir, antagonizar, aprofundar diferenças e intransigências são sempre tarefas fáceis. E também é o caminho mais eficaz para transformar dificuldades em impasses instransponíveis. O difícil é construir o rumo e as bases para o caminho comum. É conciliar as diferenças em torno de objetivos maiores. E poucos foram tão corajosamente coerentes como ele", completa.
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