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Economize no inventário: O que realmente faz diferença para o herdeiro?

Estratégias inteligentes para reduzir custos e agilizar o processo sucessório.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Atualizado às 13:32

O inventário pode ser um processo burocrático e caro, entretanto com as escolhas certas, é possível evitar desgastes e economizar tempo e dinheiro. Veja o que realmente faz a diferença:

1. Contrate um advogado especialista em heranças: O barato sai caro! Muitos herdeiros tentam economizar escolhendo qualquer advogado ou tentando resolver tudo sozinhos, mas isso pode gerar prejuízos irreversíveis. Um advogado especializado sabe exatamente como reduzir custos, evitar erros e acelerar o processo, seja ele judicial ou extrajudicial. Além disso, conhece os detalhes que fazem diferença no cálculo do ITCMD e na documentação, prevenindo problemas futuros.

2. Inventário extrajudicial: A melhor opção sempre que possível. Se houver acordo entre os herdeiros, o inventário pode ser feito diretamente no cartório, mesmo que exista um testamento! Você sabia? Basta que o testamento seja previamente homologado judicialmente. Além disso, outra alteração recente é que herdeiros menores ou incapazes já podem participar do inventário extrajudicial, desde que a partilha seja feita de forma igualitária. Hoje a via judicial só é necessária quando há conflito sobre a divisão dos bens.

3. Atenção aos prazos: Evite juros e multas desnecessárias. O prazo para abertura do inventário varia conforme o Estado, a regra geral é de até 60 dias da data do óbito para iniciar o processo. Contudo, na prática, para não incorrer em multa e juros é preciso nomear o inventariante ou declarar o ITCMD dentro do prazo dos 60 dias da data do falecimento. Mesmo se o inventário for aberto no cartório, mas a declaração do imposto não for feita ou o inventariante não for nomeado, os herdeiros pagarão juros e multas sobre o ITCMD. Quanto antes resolver, menor o impacto financeiro.

4. Cuidado com a avaliação dos bens: Evite pagar impostos desnecessários. Geralmente a base de cálculo do ITCMD é o valor de mercado dos bens. Uma avaliação incorreta e uma partilha feita de forma equivocada pode gerar impostos mais altos do que o necessário. Já uma subavaliação pode causar problemas fiscais no futuro. Um especialista em Direito sucessório sabe como declarar corretamente os bens, respeitando a lei e evitando tributos excessivos.

Conclusão: O inventário não precisa ser um processo demorado e custoso. Com um advogado especialista, planejamento adequado e conhecimento das regras atuais, o herdeiro pode economizar significativamente e evitar dores de cabeça. Não arrisque perder dinheiro: consulte um profissional qualificado!

Cada detalhe faz a diferença na sucessão patrimonial, e contar com um advogado especializado pode garantir economia e segurança para os herdeiros.

Peterson Felipe Pinto da Silva

VIP Peterson Felipe Pinto da Silva

Sócio no escritório Segóvia e Silva Advogados, advogado de inventários, com ampla experiência prática em atuações extrajudiciais, pós-graduado em Direito de Família e especialista em Direito Sucessório, Regularização Imobiliária e Prática Cartorária.

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