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A participação das pessoas empregadas no contexto da inteligência artificial

A inteligência artificial transforma o trabalho, exigindo participação ativa dos empregados para garantir equidade, ética e um futuro profissional mais humano.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Atualizado em 21 de fevereiro de 2025 13:25

Nos últimos anos, a IA - inteligência artificial tem transformado radicalmente o mundo do trabalho.

Desde o aumento da automação à reconfiguração de processos produtivos, a IA impacta tanto a estrutura organizacional quanto as condições de trabalho.

Ora, diante desse cenário, surge uma questão crucial: como garantir a participação ativa das pessoas empregadas no desenvolvimento, implementação e regulação da IA dentro das empresas?

A inteligência artificial e o mercado de trabalho

  • Definição de IA e sua aplicação no contexto profissional.
  • Impactos da automação sobre diferentes setores e profissões.
  • Transformação das relações de trabalho: oportunidades e desafios.

O papel das pessoas empregadas na era da IA

  • Importância da participação ativa dos trabalhadores na adoção da IA.
  • A necessidade de capacitação e requalificação profissional.
  • O impacto da IA nas condições de trabalho, bem como na qualidade de vida dos trabalhadores.

Inteligência artificial e participação sindical

  • Como os sindicatos podem atuar para proteger os direitos dos trabalhadores.
  • Exemplos de negociações coletivas sobre IA e tecnologia.
  • A importância do diálogo social na regulamentação do uso da IA.

Governança e ética no uso da inteligência artificial

  • Transparência e responsabilidade na implementação da IA.
  • O papel das empresas e do setor público na regulação do uso da IA.
  • Questões éticas: viés algorítmico, proteção de dados e privacidade dos trabalhadores.

Boas práticas e estudos de caso

  • Empresas que implementaram a IA de forma participativa.
  • Políticas públicas e iniciativas governamentais.
  • Recomendações para promover uma implementação ética e inclusiva da IA no ambiente de trabalho.

Conclusão:

A participação ativa das pessoas empregadas no contexto da inteligência artificial não é apenas uma questão de direitos trabalhistas, mas também uma estratégia legítima e essencial para o desenvolvimento sustentável e inclusivo da sociedade.

A colaboração entre trabalhadores, empresas e governos pode e deve garantir que a IA seja uma ferramenta para o progresso coletivo, e não apenas um fator de exclusão ou de precarização.

Até porque a IA veio para ficar, mas a forma como será e deverá ser utilizada depende de nós.

A inclusão dos trabalhadores no debate sobre inteligência artificial é essencial para que se garanta e se tenha um futuro do trabalho mais justo, mais equitativo e muito mais humano.

Gilda Figueiredo Ferraz de Andrade

Gilda Figueiredo Ferraz de Andrade

Migalheira desde abril/2020. Advogada, sócia fundadora do escritório Figueiredo Ferraz Advocacia. Graduação USP, Largo de São Francisco, em 1.981. Mestrado em Direito do Trabalho - USP. Conselheira da OAB/SP. Conselheira do IASP. Diretora da AATSP.

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