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Rankings jurídicos: Por onde começar?

Um guia prático para escritórios de advocacia se destacarem em rankings jurídicos, detalhando etapas e estratégias essenciais.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Atualizado em 26 de dezembro de 2024 10:47

Não é de hoje que os escritórios de advocacia almejam aparecer nas primeiras posições dos rankings jurídicos, mas como começar a trilhar esse caminho para o sucesso?

Existem diversos rankings voltados para o mercado jurídico, entre os mais conhecidos podemos citar: Anuário Análise Advocacia, Chambers and Partners, Latin Lawyer e Leaders League.

Cada ranking é elaborado por uma organização especializada e possui um processo específico de submissão ou indicação de clientes para o universo de pesquisa anual.

Presentes no mundo inteiro, estes guias são sem dúvida uma ferramenta de extrema importância para exposição dos advogados e fortalecimento da marca do escritório, pois muitas vezes influenciam decisões de negócio nesse mercado jurídico tão competitivo.

Mas, por onde começar?

É importante ter em mente pelo menos quatro pontos principais:

  • O processo pode variar de um ranking para o outro;
  • A grande maioria apresenta uma série de particularidades a serem seguidas;
  • Demanda tempo para a seleção e organização de um material realmente relevante para a submissão, mais tempo ainda quando é necessário traduzir esse material para o inglês. É preciso designar um responsável do escritório para fazer esse trabalho;
  • Não desista! Quanto mais vezes você participar, mais chances tem de ser reconhecido.

A partir daí, comece a pensar nos passos a seguir:

  1. Definição dos rankings: O primeiro passo é selecionar os rankings jurídicos que você quer participar. Pesquise e escolha os rankings que são mais estratégicos para a área de atuação do escritório, por exemplo, o ranking ITR WORLD TAX é voltado para a área tributária. Considere também a reputação e a credibilidade do ranking;
  2. Lista de clientes, pares e parceiros: Alguns rankings jurídicos solicitam uma lista com referências de clientes, colegas de profissão ou até mesmo parceiros de negócios. Essas referências podem fornecer um feedback valioso sobre a qualidade dos serviços prestados. No caso do Anuário Análise Advocacia por exemplo, não há submissão, os escritórios são ranqueados por indicação das empresas clientes. Portanto, é extremamente importante selecionar bem estas indicações e fornecer dados corretos de contato;
  3. Formulários de submissão bem detalhado: A grande maioria dos rankings exige que os candidatos preencham formulários de submissão. Esses formulários solicitam informações específicas sobre o escritório e também sobre os advogados, incluindo áreas de atuação, casos de destaque, referências de clientes, experiência dos advogados, entre outros. Essas informações geralmente são preenchidas em inglês;
  4. Confidencialidade: A maioria dos formulários de submissão apresentam em seu conteúdo um espaço específico para a inclusão de informações confidenciais, essas informações são respeitadas pelos rankings jurídicos, portanto, não é preciso ter receio de apresentar os melhores casos do escritório.

Conforme comentado no início desse artigo, o ranqueamento do advogado ou do escritório nas listas geradas pelos rankings jurídicos pode ser determinante para a contratação por parte dos departamentos jurídicos de empresas nacionais e até mesmo internacionais. No mercado de trabalho, também já é comum que a posição no ranking seja considerada como um indicador importante na hora do candidato aplicar para uma vaga.

Elizabeth Mafra

Elizabeth Mafra

Especialista em Marketing e Coordenadora de Marketing da M2 Comunicação Jurídica.

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