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A importância da sustentação oral nos processos judiciais

A apresentação oral das argumentações permite evidenciar a solidez dos argumentos e conquistar a atenção do magistrado, influenciando diretamente na decisão do caso.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Atualizado às 14:05

Introdução

A importância da sustentação oral nos processos judiciais é inegável, uma vez que representa a oportunidade crucial e imprescindível para o advogado apresentar seus argumentos de forma eloquente, persuasiva e convincente diante do magistrado responsável pelo julgamento. Através da utilização de uma oratória eficaz, empregando técnicas sólidas de comunicação e expressão oral apropriadas ao contexto jurídico, é possível influenciar de maneira significativa a decisão do juiz, destacando a máxima relevância das habilidades argumentativas.

O domínio pleno da oratória jurídica é um elemento fundamental para o êxito no ambiente judicial, mostrando-se totalmente indispensável para que o profissional do Direito seja capaz de compreender, aplicar e explorar adequadamente os princípios e estratégias discursivas que serão minuciosamente abordados e aprofundados ao longo deste trabalho.

A importância grandiosa da sustentação oral nos processos judiciais é inegável, uma vez que representa a oportunidade crucial e imprescindível para o advogado apresentar seus argumentos de forma eloquente, persuasiva e convincente diante do magistrado responsável pelo julgamento na imponente sala de tribunal.

Através da utilização de uma oratória eficaz, empregando técnicas sólidas de comunicação e expressão oral apropriadas ao contexto jurídico, é possível influenciar de maneira significativa a decisão do juiz, destacando a máxima relevância das habilidades argumentativas e enaltecendo a importância da eloquência e da persuasão no âmbito jurídico.

Desse modo, o domínio pleno da oratória jurídica é um elemento fundamental para o êxito no ambiente judicial, mostrando-se totalmente indispensável para que o profissional do Direito seja capaz de compreender, aplicar e explorar adequadamente os princípios e estratégias discursivas que serão minuciosamente abordados, analisados e aprofundados ao longo deste trabalho excepcionalmente elucidativo.

1.1. Contextualização e relevância do tema

No contexto jurídico, a habilidade de realizar uma sustentação oral convincente é essencial para a defesa de interesses e a definição de rumos do processo. A apresentação oral das argumentações permite evidenciar a solidez dos argumentos e conquistar a atenção do magistrado, influenciando diretamente na decisão do caso.

Portanto, a importância da sustentação oral nos processos judiciais é evidente, tornando-se fundamental proporcionar aos operadores do direito técnicas eficazes de oratória para convencimento do magistrado.

1.1.1.Fundamentos para a sustentação oral

O CPC dispõe, no art. 554, que: "Na sessão de julgamento, depois de feita a exposição da causa pelo relator, o presidente, se o recurso não for de embargos declaratórios ou de agravo de instrumento, dará a palavra, sucessivamente, ao recorrente e ao recorrido, pelo prazo improrrogável de 15 (quinze) minutos para cada um, a fim de sustentarem as razões do recurso".

Já a lei 8.906/94 estabeleceu, no seu art. 7º, IX, o seguinte: "São direitos do advogado: IX - sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo se prazo maior for concedido".

É evidente que essa última revogou, tacitamente, o art. 554 do CPC, pois é lei posterior e regula a mesma matéria. Não interessa o fato de o CPC ser lei especial (regula o processo civil) e a lei 8.906/94 ser uma lei geral em relação ao código, porque, quando surge esse tipo de antinomia, certamente deve prevalecer a lei posterior.

O Estatuto da OAB é uma lei especial, pois regula a atividade advocatícia, e, por ser o seu art. 7º, IX, incompatível com o art. 554 do CPC, tem-se que ocorreu a revogação. Esse é o melhor entendimento, pois deve-se partir da premissa de que o legislador sabia da existência da norma anterior e, por meio da norma posterior, quis revogar a última.

Cumpre registrar ainda que foram ajuizadas duas ações diretas de inconstitucionalidade (ADIns), no STF, sob os números 1.105 e 1.127, por duas entidades diferentes, requerendo a declaração de inconstitucionalidade do inciso IX do art. 7º da lei 8.906/94.

1.2. Apresentação de argumentos

A. Substância B. 1. Início C. Declaração dos eventos D. Concentre suas argumentações E. Mantenha a clareza e a força de seus principais argumentos F. Utilização de exemplos.

Na sustentação oral, a apresentação dos argumentos deve ser clara e precisa, transmitindo a substância da questão em discussão. É fundamental iniciar com uma introdução que estabeleça o tema a ser abordado e forneça uma visão geral dos principais pontos a serem discutidos. É importante também destacar a relevância do assunto para o caso em questão, demonstrando sua conexão com todos os fatos e fundamentos jurídicos apresentados1.

Além disso, é necessário enfatizar as implicações e consequências que a decisão a ser tomada trará para as partes envolvidas e para a sociedade como um todo. Dessa forma, espera-se que o resultado seja uma argumentação concisa e persuasiva, capaz de convencer os ouvintes da validade dos pontos de vista defendidos2.

Ao se preparar meticulosamente para realizar sustentações orais em um ambiente jurídico, é de extrema importância buscar uma ampla gama de referências e orientações especializadas.

Nesse sentido, a leitura cuidadosa de obras aclamadas internacionalmente, como 'The Argument of an Appeal' escrito por Davis, 'Advocacy Before The Supreme Court' elaborado por Jackson, e também a renomada obra 'R. Stern & E. Gressman', concede aos interessados insights extremamente valiosos, abarcando técnicas amplamente utilizadas de oratória advindas de diferentes tradições jurídicas, além de profundas análises sobre argumentação jurídica e estratégias meticulosamente elaboradas para persuadir e convencer até mesmo os mais experientes magistrados3.

É inquestionável que o conhecimento aprofundado adquirido desta vasta literatura poderá contribuir significativamente para aprimorar a eficácia das diversas apresentações proferidas em meio aos intrincados processos judiciais4, permitindo aos advogados desenvolverem habilidades oratórias ainda mais refinadas, capazes de capturar plenamente a atenção e o interesse dos julgadores, bem como de influenciar de forma clara e precisa suas decisões finais5. Portanto, investir tempo e esforço na leitura e estudo dessas obras é imprescindível para quem busca se destacar e obter sucesso em sua atuação no âmbito jurídico6 7.

2. Fundamentos da oratória jurídica

A oratória jurídica se baseia em princípios e técnicas específicas que visam aprimorar a comunicação eficaz no âmbito jurídico. Nesse contexto, a clareza, objetividade e argumentação sólida são fundamentais para conquistar a atenção do magistrado e persuadi-lo em relação aos argumentos apresentados.

Além disso, a utilização de linguagem técnica e adequada ao público-alvo, a capacidade de adaptar o discurso de acordo com a audiência e o domínio das regras processuais são elementos essenciais para uma sustentação oral bem-sucedida.

2.1. Princípios e técnicas de comunicação eficaz no âmbito jurídico

No campo da oratória jurídica, a eficácia da comunicação está diretamente ligada ao domínio de técnicas específicas. Dentro do ambiente jurídico, é imprescindível que o advogado tenha a capacidade de articular argumentos de forma coerente e persuasiva, utilizando recursos retóricos e linguísticos adequados.

Além disso, a habilidade de enfrentar questionamentos com segurança e clareza, bem como o gerenciamento adequado do tempo de fala, são aspectos fundamentais para o sucesso da sustentação oral. O conhecimento aprofundado das normas e práticas processuais também se mostra essencial para a efetividade da comunicação no contexto jurídico.

3. Preparação para a sustentação oral

A preparação para a sustentação oral em um processo judicial é fundamental para o sucesso da argumentação. Antes de tudo, é necessário realizar uma análise minuciosa do caso, compreendendo todos os aspectos jurídicos e fáticos envolvidos. Além disso, a construção do argumento deve ser feita com base em sólida fundamentação jurídica, de forma a apresentar de maneira clara e lógica as razões que sustentam a posição do advogado.

Isso envolve a identificação dos pontos fortes e fracos do caso, a consideração de precedentes relevantes e a formulação de um discurso coerente e persuasivo, capaz de convencer o magistrado da pertinência da tese defendida. Portanto, a preparação para a sustentação oral exige um trabalho árduo de pesquisa, análise e argumentação, visando a apresentação de um caso consistente e convincente.

3.1. Análise do caso e construção do argumento

A análise do caso e a construção do argumento são etapas fundamentais no processo de preparação para a sustentação oral. Nessa fase, é imprescindível estudar minuciosamente o processo judicial, identificar os postos-chave, reunir e organizar as evidências e construir um argumento sólido e convincente.

O orador deve compreender todas as nuances e detalhes do caso, analisar as leis e jurisprudências aplicáveis, e desenvolver uma linha de raciocínio coesa, que seja capaz de persuadir o magistrado. Para isso, é essencial considerar diferentes perspectivas e antecipar possíveis questionamentos, de modo a estar preparado para sustentar seu posicionamento com embasamento técnico e jurídico.

4. Estrutura e organização do discurso

Ao estruturar e organizar o discurso para a sustentação oral, é essencial considerar a divisão clara em abertura, desenvolvimento e conclusão. abertura deve captar a atenção do magistrado, apresentando de forma sucinta a tese a ser defendida. Durante o desenvolvimento, os argumentos devem ser expostos de forma lógica e persuasiva, com embasamento legal e doutrinário. A conclusão, por sua vez, deve reforçar a tese defendida, resumir os principais pontos abordados e deixar uma impressão final impactante no magistrado.

4.1. Abertura, desenvolvimento e conclusão

A abertura do discurso tem como objetivo introduzir o tema a ser abordado, despertar o interesse do magistrado e delinear de forma clara a tese a ser defendida. No desenvolvimento, é crucial apresentar os argumentos de forma sequencial e organizada, fazendo uso de recursos retóricos e linguísticos para tornar a exposição mais persuasiva. Finalmente, a conclusão deve reforçar a tese inicial, sintetizar os principais argumentos e deixar uma impressão duradoura que reforce a persuasão no magistrado.

5. Recursos linguísticos e retóricos

Nesta seção, abordaremos a importância do uso de recursos linguísticos e retóricos para a persuasão do magistrado durante a sustentação oral. A habilidade de utilizar argumentos lógicos e emocionais de forma equilibrada é essencial para conquistar a atenção e convencer o julgador.

É fundamental apresentar argumentos sólidos, baseados em fatos e fundamentos jurídicos, a fim de sustentar a tese defendida, ao passo que a utilização de recursos retóricos, como figuras de linguagem e emoção, pode gerar empatia e sensibilizar o magistrado para a causa defendida.

5.1. Uso de argumentos lógicos e emocionais

Neste tópico, detalharemos a importância do uso de argumentos lógicos e emocionais durante a sustentação oral. Argumentos lógicos são fundamentados em fatos, precedentes e jurisprudência, visando à racionalidade e consistência da argumentação.

Por outro lado, os argumentos emocionais buscam sensibilizar o magistrado, conectando-o com a humanidade envolvida no caso, destacando aspectos emocionais e humanitários. A combinação adequada desses argumentos pode potencializar a persuasão e o convencimento do julgador, contribuindo para o sucesso da sustentação oral no processo judicial.

6. Expressão corporal e voz

A expressão corporal e a voz são elementos fundamentais na sustentação oral, pois transmitem confiança e credibilidade ao magistrado. Ao manter uma postura ereta e os gestos controlados, o orador demonstra segurança e domínio do assunto, impactando positivamente na persuasão do público.

Além disso, a entonação da voz é essencial para transmitir emoção e ênfase aos argumentos apresentados, tornando o discurso mais cativante e convincente.

6.1. Postura, gestos e entonação

A postura corporal durante a sustentação oral reflete a atitude do orador e influencia diretamente a percepção do magistrado no julgamento. É fundamental manter uma postura ereta e firme, transmitindo segurança e confiança aos presentes na sala de audiência.

É importante também evitar gestos exagerados ou descontrolados, pois podem distrair a atenção da audiência e prejudicar a efetividade da argumentação apresentada pelo advogado. Além disso, a entonação da voz é um recurso poderoso que permite enfatizar pontos-chave e demonstrar convicção nos argumentos apresentados, tornando-a essencial para o sucesso da oratória jurídica.

A forma como o orador se expressa, tanto verbalmente quanto não verbalmente, pode influenciar diretamente na persuasão do magistrado, pois uma postura confiante e uma voz bem projetada transmitem autoridade e credibilidade. É importante que o advogado esteja ciente do impacto de sua postura corporal e entonação vocal, usando esses recursos a seu favor para conquistar a atenção e o entendimento do juiz em relação aos seus argumentos.

Por meio de uma postura ereta, gestos sutis e uma voz bem modulada, o orador pode potencializar sua argumentação e obter resultados favoráveis em suas sustentações orais. A arte da oratória jurídica não se limita apenas ao domínio do conhecimento jurídico, mas também à habilidade de transmitir de forma clara, persuasiva e convincente suas ideias e argumentos para a melhor defesa dos interesses de seus clientes.

O uso adequado da postura corporal e da entonação vocal são ferramentas fundamentais nesse processo, e sua atenção e cuidado devem ser constantes para garantir o sucesso na arte da persuasão jurídica. A construção de um discurso sólido e bem estruturado é essencial para criar uma conexão com o público e convencê-lo da validade dos argumentos apresentados.

Durante a sustentação oral, o advogado deve utilizar uma linguagem clara e acessível, evitando jargões técnicos que possam dificultar a compreensão do público em geral. É importante também utilizar exemplos concretos e casos reais para ilustrar e fundamentar os argumentos apresentados. Ao fazer referências a leis, jurisprudências e doutrinas, o advogado deve citá-las de forma correta e precisa, demonstrando um conhecimento sólido e atualizado do ordenamento jurídico.

O contato visual direto com o magistrado e demais membros do tribunal é fundamental para transmitir confiança e estabelecer uma conexão emocional. O advogado deve evitar ler o seu discurso de forma mecânica, buscando memorizar previamente os pontos principais e desenvolver fluidez durante a sustentação. A utilização adequada de pausas, enfatizando certas palavras e fazendo uso de gestos e expressões faciais adequadas também contribuem para a efetividade da comunicação e persuasão.

Além disso, é essencial que o advogado esteja preparado para responder a perguntas e objeções do magistrado, de forma tranquila e coerente. Ao enfrentar questionamentos, o profissional deve evitar respostas evasivas ou protocolares, buscando esclarecer os pontos de forma precisa e convincente. A capacidade de argumentação e de adaptação às circunstâncias que surgem durante a sustentação é uma características essenciais para o advogado, pois isso demonstra a sua habilidade de lidar com situações adversas e reforça a confiança.

Portanto, a oratória jurídica é uma habilidade fundamental para o advogado que deseja obter sucesso na sua atuação profissional. Através de uma postura corporal adequada, entonação vocal assertiva, construção de discurso eficaz e capacidade de argumentação, o advogado será capaz de persuadir o magistrado e obter resultados favoráveis para seus clientes.

É importante investir em técnicas de oratória, treinar a voz e desenvolver habilidades comunicativas, visando sempre aprimorar a sua performance e competência. A oratória jurídica é uma arte que exige dedicação, prática e aprimoramento constante, mas que pode render resultados significativos na defesa dos interesses dos clientes e na conquista de uma carreira sólida e bem-sucedida no campo jurídico.

7. Domínio do tempo e da ordem de fala

O domínio do tempo e da ordem de fala é fundamental para o sucesso da sustentação oral nos processos judiciais. O orador deve estar atento ao tempo estipulado para sua fala, garantindo que consiga apresentar todos os argumentos de forma clara e concisa dentro do prazo estabelecido.

Além disso, a ordem de fala também é relevante, uma vez que o posicionamento estratégico no momento da sustentação pode impactar significativamente na percepção do magistrado em relação ao caso em questão. É imprescindível que o orador saiba distribuir seu tempo de maneira adequada, pois, ao fazê-lo, ele terá a oportunidade de elaborar suas ideias de maneira mais aprofundada, oferecendo ao magistrado uma compreensão abrangente do tema em discussão.

Nesse sentido, é importante que o orador utilize recursos técnicos para delinear com propriedade sua linha de raciocínio, tais como a utilização de exemplos práticos, citações jurisprudenciais e fundamentos legais sólidos. Esses elementos ajudarão a consolidar sua argumentação e a garantir a efetividade da sustentação oral.

Ademais, a ordem de fala também possui um impacto relevante, pois permite ao orador reforçar e rebater argumentações que tenham sido apresentadas previamente, destacando suas falhas ou inconsistências. A habilidade de se posicionar estrategicamente e aproveitar a estrutura da sessão para apresentar argumentos poderosos é uma característica essencial de um advogado bem-sucedido. Portanto, é necessário que o orador se prepare adequadamente, estudando o caso minuciosamente, identificando os pontos fracos da parte contrária e desenvolvendo respostas consistentes.

A sustentação oral nos processos judiciais é uma oportunidade valiosa para reforçar a tese defendida, cativando o magistrado por meio de uma argumentação persuasiva e embasada em sólidos fundamentos jurídicos. Assim, é importante que o orador tenha pleno domínio do tempo e da ordem de fala, utilizando suas habilidades de comunicação para influenciar positivamente a decisão do juiz. Essas competências, aliadas a um preparo meticuloso, contribuem substancialmente para o êxito no ambiente jurídico, assegurando que os argumentos sejam apresentados de forma clara, eloquente e convincente.

7.1. Gerenciamento do tempo de fala

O gerenciamento do tempo de fala requer habilidade e preparação por parte do orador. É essencial que ele saiba dosar a apresentação de cada argumento, evitando prolongar-se demasiadamente em um ponto e acabar comprometendo a abordagem dos demais.

O controle emocional e a precisão na comunicação são aspectos que influenciam diretamente no gerenciamento do tempo, pois evitam dispersões e garantem que o discurso seja fluido e coerente, impactando positivamente na convicção do magistrado.

8. Respostas a questionamentos e réplicas

Durante a sustentação oral, é fundamental estar preparado para responder questionamentos e réplicas do magistrado de forma clara e objetiva, demonstrando domínio sobre o assunto abordado. É importante ouvir atentamente a pergunta, manter a calma e evitar respostas evasivas.

Além disso, é aconselhável antecipar possíveis questionamentos e preparar respostas sólidas, baseadas em argumentos consistentes e jurisprudência. A capacidade de pensar rapidamente e sustentar a posição defendida é essencial para transmitir confiança ao magistrado e fortalecer a argumentação apresentada.

8.1. Saiba como responder a tipos diferentes de perguntas

Ao lidar com interpelações do magistrado durante a sustentação oral, é fundamental estar preparado para responder a diferentes tipos de perguntas. Para perguntas abertas, é importante manter a objetividade e concisão ao oferecer uma resposta clara e direta.

É necessário expor todos os aspectos do assunto abordado, deixando claro cada ponto relevante em relação ao tema. Já para perguntas fechadas, é necessário cuidado na interpretação da pergunta para fornecer uma resposta precisa. É importante se ater ao que foi perguntado, sem se estender demasiadamente.

No caso de perguntas hipotéticas, é fundamental compreender o contexto e as nuances do questionamento antes de oferecer uma resposta fundamentada. É necessário analisar diversos cenários possíveis, considerando diferentes possibilidades e suas implicações legais. Além disso, ao enfrentar perguntas capciosas, é essencial manter a calma e não se deixar levar por artimanhas, respondendo de maneira coerente e estratégica, sempre alinhado com a argumentação previamente construída. É fundamental ter em mente os objetivos da sustentação oral e ressaltar pontos relevantes para a argumentação.

O contato visual com o magistrado e uma postura confiante contribuem para transmitir segurança e convicção nas respostas. Ao expandir as respostas, é válido utilizar exemplos, casos práticos e fundamentar as informações com referências jurídicas pertinentes. É importante demonstrar domínio sobre o assunto tratado, mostrando-se bem-preparado para todas as questões que possam surgir.

Portanto, é crucial dedicar tempo ao estudo prévio dos possíveis questionamentos e treinar a forma de responder de maneira eficiente, clara e objetiva.

8.1.2. Lidar com interpelações do magistrado

Ao lidar com interpelações do magistrado, é importante manter a postura e respeitosamente responder às indagações levantadas. É fundamental compreender o objetivo por trás das perguntas e fornecer respostas claras e embasadas, evitando confrontos desnecessários.

Ao ser questionado, é recomendável evitar digressões e concentrar-se nas questões pertinentes ao caso, usando argumentos persuasivos para manter a coerência e consistência da sustentação oral. O advogado deve estar preparado para defender sua tese e, se necessário, admitir pontos fracos, sempre com transparência e profissionalismo.

9. Erros comuns e como evitá-los

Ao realizar a sustentação oral, é crucial evitar erros como falta de preparo, desorganização do discurso, excesso de informações irrelevantes, falta de clareza na exposição dos argumentos, desatenção aos questionamentos do magistrado e falta de domínio da linguagem corporal e vocal.

É importante também evitar ser agressivo ou desrespeitoso, perder o controle emocional diante de discordâncias e utilizar linguagem inadequada ou técnica demais, o que pode dificultar a compreensão do juiz.

A fim de evitar tais equívocos, é fundamental treinar e se preparar com antecedência, manter a objetividade, organização e concisão no discurso, além de desenvolver habilidades de escuta ativa e controle emocional.

9.1. Principais equívocos na sustentação oral

Dentre os principais equívocos na sustentação oral, destacam-se a falta de estruturação do discurso, a utilização de linguagem excessivamente técnica ou informal, a falta de argumentação sólida e coerente, a falha na atenção aos ritos e normas do ambiente jurídico, a desconsideração do perfil do magistrado e a falta de domínio da expressão corporal e vocal.

Além disso, é comum cometer erros ao lidar com réplicas e questionamentos, demonstrando falta de preparo ou insegurança, o que pode prejudicar a eficácia da argumentação. Diante disso, torna-se imprescindível conhecer e evitar tais equívocos, buscando aprimorar constantemente as habilidades oratórias e aprofundar o conhecimento sobre a dinâmica e exigências do ambiente jurídico.

10. Estudos de caso e simulações práticas

Nesta seção, os participantes terão a oportunidade de aplicar as técnicas estudadas em situações simuladas, promovendo a prática da sustentação oral e aprimorando suas habilidades de persuasão.

Através de estudos de caso reais, será possível analisar e compreender a eficácia da oratória jurídica na prática, preparando os profissionais para lidar com variadas situações no tribunal.

10.1. Análise de exemplos de sustentação oral

Nesta seção imperdível, os participantes terão à disposição uma incrível oportunidade de analisar minuciosamente e debater de forma aprofundada exemplos concretos de sustentação oral, permitindo assim que possam identificar todos os pontos fortes e, ainda mais fantástico, as possíveis falhas que possam estar sendo apresentadas.

Através dessa análise detalhada de casos reais, os participantes serão capazes de compreender de maneira clara e objetiva a importância da escolha das palavras utilizadas, do tom de voz empregado e, além disso, da postura adotada durante a argumentação perante o magistrado, proporcionando assim um embasamento prático e extremamente valioso para que possam aprimorar de forma extraordinária suas próprias habilidades de oratória jurídica. Não perca essa oportunidade única de elevar seu conhecimento e se destacar no mundo jurídico. O sucesso está esperando por você!

11. Conclusão

Diante do exposto, é possível concluir que a oratória jurídica desempenha um papel fundamental nos processos judiciais, contribuindo de forma significativa para o convencimento do magistrado.

A capacidade de expressar de maneira clara, objetiva e persuasiva as argumentações em defesa de um cliente é essencial para o sucesso da sustentação oral. Além disso, a habilidade de lidar com questionamentos, réplicas e interpelações por parte do juiz demonstra o domínio do advogado sobre o caso, agregando credibilidade e confiança à sua atuação.

Em síntese, a oratória jurídica assume uma importância crucial para a efetividade da atuação dos advogados nos tribunais, influenciando diretamente o desfecho dos processos judiciais. A capacidade de aplicar técnicas de comunicação eficaz, manejar recursos linguísticos, dominar a expressão corporal, responder a questionamentos e evitar equívocos são aspectos determinantes para o êxito da sustentação oral.

Dessa forma, aprimorar as habilidades oratórias torna-se imprescindível para a defesa efetiva dos interesses dos clientes no ambiente jurídico.

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Vilhena, R. (2023). O papel e o lugar das TIC no processo de ensino e de aprendizagem à luz dos princípios do movimento da escola moderna.

Lucena, E. F. (2023). A multidimensionalidade da regularização fundiária urbana: contribuições para a incorporação do urbanismo sustentável ao planejamento e ordenamento das.

Sugestões de leituras. Para ajudar a preparar sustentações orais, leia: Davis, The Argument of an Appeal; Jackson, Advocacy Before The Supreme Court; R. Stern & E. Gressman,

Lima, M. J. M. (2022). Novas formações, velhas práticas: o discurso tecnicista no ensino de sequências didáticas nas dissertações do ProfLetras.

Garrido, C. & Zuccolotto, F. (2024). A nova era tecnológica: redes sociais, realidade virtual, e inteligência artificial: um olhar psicanalítico e social.

Silva, P. N. (2024). A telessimulação como estratégia de ensino para o cuidado à criança com estomia intestinal.

Itokazu, A. G. (2023). Por uma ciência sucessora ecofeminista: uma crítica da dicotomia aparência-realidade subjacente. Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade, 10(23), 91-103.

Homero de Giorge Cerqueira

VIP Homero de Giorge Cerqueira

Advogado; Pós-doutorado no programa de Direito e Políticas Pública pela Universidade P Mackenzie. Advogado ambientalista. Doutor pela PUC-SP; Presidente do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade do

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