Reflexos da covid-19: como a crise continua afetando a saúde financeira das pequenas empresas brasileiras

Introdução

A pandemia da Covid-19 deixou danos econômicos sem precedentes no Brasil nos últimos anos, deixando milhares de pequenas e médias empresas no país à beira da falência. Com a redução da demanda por bens e serviços, a instabilidade econômica e a falta de financiamento, muitas organizações estão lutando para manter-se afundadas num mar desafiador de incerteza. 

Neste artigo, vamos examinar de perto os reflexos da crise pandêmica sobre o setor empresarial brasileiro, com foco nas perspectivas das pequenas empresas e no que elas podem fazer para serem mais resilientes e se livrarem desse buraco negro provocado pelas dívidas.

O Impacto da Covid-19 nos negócios brasileiros

A pandemia da Covid-19 trouxe mudanças drásticas nos negócios brasileiros, para o bem e para o mal, frisa-se. Os serviços de pequenas empresas, os bens comercializados e as dívidas adquiridas todos foram significativamente afetados ganhando novos contornos. 

Isso mudou radicalmente a saúde financeira das pequenas e médias empresas brasileiras que passaram a contrair novas dívidas para se manter em um mercado e se adaptar a novos comportamentos de consumo. Muitos cortaram seus custos e mudaram drasticamente suas estratégias de marketing para se adaptar aos tempos difíceis. 

Algumas empresas foram forçadas a fechar as portas, enquanto outras foram afetadas de forma significativa, em casos mais graves acumulando perdas e contabilizando mês a mês novos prejuízos. A crise instalada a época da pandemia, infelizmente, ainda é um problema atual para os negócios brasileiros. 

Ainda há muito trabalho a ser feito para que as pequenas empresas brasileiras possam sobreviver a essa crise sem precedentes. Essas pequenas empresas precisam desenvolver estratégias para gerenciar melhor seus serviços, bens e dívidas e para aproveitar as oportunidades que surgiram neste caótico ambiente. É importante que as pequenas empresas brasileiras criem estratégias de curto e longo prazo para garantir seu crescimento futuro enquanto superam os desafios impostos pela Covid-19.

Uma das principais estratégias tomadas por empresários foi contar com escritórios de advocacia especializado em negociações e reduções de dívidas bancárias, para poder frear em muitos casos o abuso das instituições financeiras, sobretudo em um ambiente de total necessidade experimentada pelos empresários brasileiros.

As mudanças nos hábitos de consumo

O ano de 2020 foi marcado por diversos acontecimentos: a pandemia mundial, o aumento dos conflitos internacionais e, aqui no Brasil, o começo do ano foi tremendamente complicado para as pequenas empresas. Desde então, a economia brasileira não deixou de sentir os efeitos da Covid-19. Um dos principais reflexos da crise para as micro e pequenas empresas brasileiras foi a mudança nos hábitos e comportamento de consumo do brasileiro.

Nunca se viu uma mudança tão acentuada nas formas de consumo no país: as tendências de compra mudaram da noite para o dia e, para sobreviver, as empresas tiveram que se adaptar a essas mudanças. Com o início do isolamento social, alguns elementos se tornaram indispensáveis para o sucesso das micro e pequenas empresas, como o comodismo dos meios de pagamento, o aproveitamento das plataformas digitais e o aumento do marketing de conteúdo para alcançar o público.

Deste modo, o desafio para as empresas brasileiras foi adaptar-se às mudanças no mercado e continuar oferecendo seus serviços para se manter no mercado, sobretudo, com os altos índices de desemprego no país. O avanço destas formas de consumo e a digitalização de serviços possibilitaram que as empresas fizessem a migração dos processos manuais para os digitais para atingir um maior público.

É inegável que a Covid-19 teve repercussões profundas na saúde financeira das empresas brasileiras, mas, infelizmente, não existe uma solução mágica. A adaptação aos meios de pagamento e ao mercado digital é nossa única chance para superarmos essa crise. É importante que as empresas saibam aproveitar ao máximo o marketing de conteúdo para se manter ativas na internet e, assim, garantir a sua sobrevivência no cenário atual.

O x da questão é que mais do que nunca o empresário precisa de fôlego e de capital para poder aproveitar da melhor forma essa mudança de comportamento, se aproveitando de uma nova alavanca para o crescimento dos seus negócios.

A crise como acelerador do processo de digitalização

A pandemia da Covid-19 trouxe mudanças significativas para todos os setores da economia brasileira. A saúde financeira das pequenas empresas foi uma das mais afetadas com esse novo cenário. Muitas empresas precisaram se modernizar para sobreviver à crise e esse processo de modernização foi impulsionado pela digitalização. 

Estudos apontam que cerca de 61% dos brasileiros preferem comprar pelo digital ao ter que percorrer os caminhos até uma loja física (pesquisa da Octadesk em parceria com a Opinion Box). O resultado da pesquisa mostra que as compras via internet foram um grande impulsionador no processo de digitalização do mercado brasileiro. 

Com isso, fica evidente que a crise da Covid-19 veio para mudar a maneira como as pequenas empresas brasileiras funcionam. A digitalização dos serviços e produtos provou ser um importante aliado em meio à pandemia para a saúde financeira das pequenas empresas brasileiras.

As medidas para os empresários para minimizar os prejuízos e reduzir suas dívidas bancárias

A pandemia da Covid-19 trouxe consigo uma série de desafios econômicos para todo o mundo, com o Brasil não sendo diferente. Várias empresas pequenas enfrentam dificuldades para manter o fluxo de caixa e cumprir com suas obrigações financeiras. Neste cenário, não é difícil entender como as dívidas bancárias acabam se tornando um grande problema.

No entanto, algumas medidas podem ajudar os empresários a mitigar os impactos financeiros da crise e reduzir suas dívidas bancárias. Negociação de dívidas: como parte de um esforço para minimizar os prejuízos, os empresários podem tentar negociar com seus credores (bancos, financeiras, cooperativas).

Essa solução pode envolver reestruturação de dívidas, parcelamento, redução de taxas de juros e condições de pagamento mais flexíveis. No entanto, a negociação de dívidas é um processo complexo e deve ser abordada com cautela. 

Enfim, a pandemia pode ter de ser um grande desafio para as pequenas empresas brasileiras. No entanto, com as medidas certas, é possível manter a solidez financeira e minimizar os prejuízos. Negociar com seus credores, buscar empréstimos (estratégicos) e economizar onde for possível podem ser ótimas alternativas para ajudar os empresários a reduzir suas dívidas bancárias.

Em 9 pontos, veja como se livrar dos reflexos negativos deixados pela pandemia

1. Renegociar Dívidas: Se a sua empresa tem dívidas, tente renegociá-las com os credores. É possível que eles se mostrem compreensíveis diante da situação e ofereçam termos mais favoráveis.

2. Aproveitar Programas Governamentais: Fique atento às possibilidades de financiamentos com juros baixos, adiamentos de impostos e outros benefícios.

3. Cortar Custos Desnecessários: Analise seus gastos e identifique áreas onde você pode economizar. Isso pode incluir a redução de despesas com viagens, a renegociação de contratos com fornecedores, ou até mesmo a diminuição de custos com energia através da implementação de medidas de eficiência energética.

4. Adaptar-se ao Mercado Online: A pandemia acelerou a digitalização de muitos setores. Se a sua empresa ainda não tem uma presença online forte, agora é a hora de investir nisso. Isso pode incluir a venda de produtos ou serviços online, o uso de redes sociais para marketing, e a adoção de ferramentas digitais para melhorar a eficiência operacional.

5. Investir em Treinamento e Desenvolvimento: A capacitação dos seus funcionários pode ser uma excelente maneira de melhorar a eficiência da sua empresa. Investir em treinamento pode trazer benefícios a longo prazo e ajudar a empresa a se recuperar mais rapidamente.

6. Diversificar Produtos ou Serviços: Em tempos de crise, a diversificação pode ser uma estratégia eficaz. Isso pode envolver a introdução de novos produtos ou serviços, a entrada em novos mercados, ou a alteração dos seus produtos existentes para atender a novas demandas.

7. Estabelecer Parcerias Estratégicas: Parcerias com outras empresas podem ajudar a compartilhar recursos, alcançar novos mercados e reduzir custos. Considere se existem outras empresas com as quais você poderia se associar para benefício mútuo.

8. Priorizar a Liquidez: Em tempos de crise, a liquidez é fundamental. Tente manter um bom fluxo de caixa e, se necessário, busque fontes adicionais de financiamento.

9. Preparar-se para o Futuro: A pandemia da COVID-19 mostrou a importância de estar preparado para crises. Ao sair desta crise, faça um plano de contingência para futuras situações semelhantes. Isso pode envolver a criação de um fundo de emergência, a diversificação das fontes de renda, e a implementação de medidas para aumentar a resiliência da sua empresa.