ENJA - Encontro Nacional da Jovem Advocacia - Salvador/BA 2022
A noite avançava e ao término desses três dias de evento eu concluí que, aos 44 anos de vida, estou vivendo o melhor da vida e também da minha advocacia criminal algo que tenho feito com responsabilidade, de forma intensa, e divertida.
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
Atualizado às 14:17
Saudações Cordiais!
Decidi escrever sobre a minha viagem para Salvador/BA com a intenção de motivá-los a seguir os seus sonhos, e dizer que, apesar dos obstáculos (fui vítima de furto no pelourinho) no final, fazer o que gosta, é crucial para sua realização pessoal.
Ao tomar conhecimento de que aconteceria o ENJA 22 (Encontro Nacional da Jovem Advocacia) em Salvador Bahia, pedi ajuda da sempre prestativa Gestora de nosso escritório, Bella Thayná, para que fizesse as reservas do evento, avião, hotel, etc.
O Primeiro dia no ENJA, foi calmo; me instalei no hotel, almocei e assisti o primeiro tempo do jogo da Argentina.
Em ato contínuo, me dirigi para o Centro de Convenções da Bahia, sede do Encontro, para o credenciamento, e da abertura do evento.
Que contou com a presença dos principais gestores da OAB; estadual, nacional, do Prefeito de Salvador, e diversos membros do Judiciário; estadual, regional e superior, de igual forma, compareceram membros do MP e mais de 1.000 advogados, bacharéis e estudantes de direito.
Segundo a organização: 3,8 mil pessoas participaram das atividades, que contaram com palestras, workshops, debates, talk shows, todos abordando os principais assuntos de interesse dos profissionais de direito, além da realização da 4ª edição da Feira Baiana de Empreendedorismo Jurídico.
Ao menos para mim, estranhamente, o baile foi no primeiro dia, do qual não participei, pois me confundi, e achei que seria ao final do evento. Além disso, preferi descansar para extrair o máximo das dezenas de palestra que haveria no dia seguinte.
Caravanas de advogados dos estados do Amazonas, Pará e Tocantins, marcaram presença neste evento, e lamento não ter havido uma delegação de São Paulo de modo a engajar e fomentar a jovem advocacia bandeirante.
O Segundo dia, as palestras iniciaram com muito atraso, bateu o arrependimento de não ter desfrutado do baile, a reclamação estava generalizada, mais ainda assim o ambiente era de alegria e confraternização, nada para se estressar.
Eu preferi as palestras com temáticas de Direito Criminal, gestão, inovação e marketing jurídico, áreas de minha especialização e atuação, e dentre os assuntos dos quais planejo escrever um livro.
No almoço me dirigi para o centro de Salvador para realizar um almoço jurídico com Dr. André Valverde, colega que fez graduação comigo na capital paulista, mas que sempre foi radicado em Salvador e hoje toca sua advocacia na capital baiana.
Conheci e visitei pela primeira vez o Tribunal do Júri, do Fórum Ruy Barbosa, aproveitei para gravar vídeos (disponível em nosso Instagram).
Na vizinhança visitei as instalações da (CAAB) Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia, onde os advogados desfrutam de excelente estrutura para trabalhar, algo que merece aplausos para OAB Bahia.
De volta ao centro de convenções, participei de outras palestras até quase 22h00, sendo a última do Dr. Marco Antônio, com tema empreendedorismo jurídico, ele é advogado, sediado na capital paulista e fundador do "Meu Curso".
Por fim, a organização do ENJA disponibilizou quiosques com bebidas e comidas típicas baiana e música ambiente. Quando fui dormir, já exausto, era mais de zero hora.
O Terceiro e último dia o mais emocionante, pois além de tudo, fui furtado no Pelourinho.
Assisti outras dezenas de palestras, ocorreram 77 painéis ao todo, sendo o mais concorrido, a da ministra do STF Carmen Lúcia, com o tema: 'ética na advocacia', com um papo mais leve e menos técnico, a Ministra foi efusivamente aplaudida de pé ao término de sua palestra.
Encerrado o evento fui para o hotel, tirar a vestimenta social, e trocar por uma regata, bermuda e tênis, agora a vontade e confortável, rumei para o pelourinho, principal centro turístico da capital baiana, onde tocava o grupo Olodum e uma multidão assistia ao jogo do Brasil x Camarões, e os camaroneses sagraram se vencedores por um a zero.
Ao final dessa comemoração eu bati a mão no bolso, e, vi que minha carteira com duas notas de R$100, não estava mais, e contabilizei o prejuízo de R$200.
Ainda acompanhado do colega André, homem este, mais acelerado e incansável do que eu, visitamos diversas praças, bares e restaurantes do Pelourinho, do Farol da Barra, a Praça Castro Alves. A cada bar, restaurante e sorveteria parávamos para degustar e apreciar a bebida e a comida local.
A noite avançava e ao término desses três dias de evento eu concluí que, aos 44 anos de vida, estou vivendo o melhor da vida e também da minha advocacia criminal algo que tenho feito com responsabilidade, de forma intensa, e divertida.