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Veículos flex/híbridos e a sustentabilidade

Temos que buscar a sustentabilidade na mobilidade urbana com veículos de direção silenciosa, sem a emissão de poluentes e com menos despesa agregada.

sexta-feira, 13 de maio de 2022

Atualizado às 08:14

(Imagem: Arte Migalhas)

Falamos das políticas públicas para a mobilidade urbana, que dependem diretamente dos gestores públicos. Agora precisamos focar na nossa postura, na condição de consumidores e ocupantes deste planeta. Nós também podemos contribuir de forma significativa para a redução dos gases responsáveis pelo efeito estufa. 

Os veículos flex permitem a utilização de dois tipos de combustível, a gasolina e o etanol (álcool), sendo do proprietário a decisão de qual combustível utilizar. E é justamente nesta decisão que podemos fazer a nossa parte e contribuir para o meio ambiente com a redução da utilização dos combustíveis fósseis, como é o caso da gasolina.  

O uso preferencial do etanol é uma forma de contribuição que pode auxiliar na mudança do perfil de venda das distribuidoras, que teriam que investir em combustíveis de fontes limpas e renováveis, como o etanol, que tem como fonte a cana de açúcar, de origem vegetal.  

Já existem estudos que apontam uma redução de até 90% na emissão de CO2 na atmosfera quando utilizamos o etanol, sendo esta uma alternativa ecologicamente correta. 

Além da postura sustentável no consumo do etanol, a médio e longo prazos pode significar uma boa economia diante da tendência de alta do preço da gasolina, que é um combustível de fonte não renovável e que depende da cotação do barril no mercado internacional. 

Com este mundo VUCA (volatility, uncertainty, complexity and ambiguity, na sigla em inglês) podemos ir mais além e pensarmos já nos dias de hoje em adquirir um veículo híbrido, que combina o motor à combustão (diesel, gasolina e álcool) com o motor elétrico, alternando o funcionamento e permitindo que a bateria seja carregada pelo motor à combustão. 

Os principais fatores que motivam a utilização do veículo híbrido são a redução dos gases na atmosfera com a utilização de matriz energética limpa e a redução da despesa com o combustível, que passa a ser bem menor com o aumento da autonomia por km rodado.  

Já existem muitos veículos híbridos sendo comercializados no mercado, que têm crescido de forma exponencial com a procura pelos consumidores de veículos com perfil sustentável e menos agressivo para o meio ambiente. 

Esperamos que em futuro próximo tenhamos acesso, com custo não tão elevado, aos veículos totalmente elétricos, com carregamento em tomadas por plugues. E este futuro já está acontecendo, principalmente fora do Brasil.     

Temos que buscar a sustentabilidade na mobilidade urbana com veículos de direção silenciosa, sem a emissão de poluentes e com menos despesa agregada. Vamos pensar juntos em como fazer a diferença para a proteção do meio ambiente.  

Flávia Presgrave Bruzdzensky

Flávia Presgrave Bruzdzensky

Advogada da área ambiental do escritório Martorelli Advogados.

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