O que muda na advocacia com a WEB3
O artigo traz a reflexão da necessidade de um estudo e posicionamento na evolução do direito e advocacia para acompanhar as mudanças da tecnologia e realidade virtual.
sexta-feira, 25 de março de 2022
Atualizado às 13:10
A nova onda da internet não mudará somente a organização social e negócios como também mudará o trabalho da advocacia. Se você não ouviu falar ainda em web3, w3, aviso logo, está atrasadíssimo ao novo movimento do mercado e da nossa economia.
Mas antes de entender a web3 e sua relação com advocacia, vamos voltar duas casas no jogo e entender as outras webs. A web1 é o que chamamos de original, aquela lá de 1990, na qual conectou todos de forma global através de links de hipertexto, ou seja, sites e interações em torno de interesse comum. Mas ela evolui para web2, a nossa internet atual, uma grande interação online, vendas, fluxo de conteúdo. Até que chega à web 3.
E a web3? que Pokémon é esse? é uma evolução para uma rede descentralizada construída por conexões ponto a ponto e baseada na tecnologia blockchain. Entendeu? nem eu! por isso vamos conversando sobre ela ao longo do artigo.
A primeira diferença da web3 acesso a internet e velocidade de informação. Essa interação já muda completamente o mundo dos negócios. Outra expectativa está por conta de que o usuário terá total acesso aos seus próprios dados.
A importante notícia que nas novas interações trazidas com a web3 que estão associadas ao blockchain, criptomoedas, NTFs (tokens não-fungíveis) e Metaverso. A revolução da internet traz a necessidade da revolução da advocacia. A tecnologia evolui rapidamente e a advocacia precisa caminhar em conjunto.
É importante salientar que muito do que se fala da web3 ainda está no campo hipotético, no entanto, o direito não pode fechar os olhos e aguardar sentado para as mudanças e frenesi digital que está acontecendo.
A demanda dos serviços jurídicos não são mais as mesmas a internet da web1 é preciso agora olhar o mundo digital com olhar aberto e sem preconceito. A nova fase da internet vai permitir criar modelos transacionais e novos ativos. Agora cabe ao direito e aos advogados garantirem a segurança jurídica para web3.
A advocacia agora precisa entender que a tecnologia não é apenas para setor de tecnologia e tão pouco apenas para o profissional ou trabalha em empresa de tecnologia. O advogado precisa ser pessoa ou profissional de tecnologia, ou melhor, entender de tecnologia.
A advocacia vai necessitar de um olhar sobre a realidade virtual, metaverso, meta market, NFT's, criptomoedas, games, blockchain, criptoativos, inteligência artificial, análise dados, dentre outros. Ou seja, conectar a tecnologia e o direito, envolvê-los em segurança jurídica.
A web3 e a tecnologia trazem novas possibilidades, novos negócios, novas carreiras e uma nova forma de enxergar a advocacia e suas relações jurídicas. O mundo de hoje é um desafio para os profissionais do direito no qual precisam entender, conviver, validar e permitir segurança jurídica a temáticas tão disruptivas.
Por fim, fica aqui a reflexão da interação do direito frente às interações nos dois mundos, o real e virtual.