Espaço vazio de poder na sociedade
Acontece que os recursos tecnológicos contemporâneos em todas as áreas criaram novas mobilizações que fogem dos modelos clássicos tradicionais.
terça-feira, 9 de novembro de 2021
Atualizado às 08:51
Na análise da fenomenologicamente se distinguem duas matrizes: a organização com finalidade pragmática num sistema que se esgota no resultado limitado, como por exemplo as quadrilhas montadas para o assalto aos bancos. Ainda que com elementos sofisticados, início, meio e fim se autolimitam.
Na outra ponta do processo um ideal mais ambicioso idealizado forja uma intenção de poder, político, ideológico, étnico.
Acontece que os recursos tecnológicos contemporâneos em todas as áreas criaram novas mobilizações que fogem dos modelos clássicos tradicionais.
Assim e numa extensão cada vez mais ampla um hospital, como pode ser tanto um centro de saúde como uma variável de lavagem de dinheiro ou uma célula partidária para disputas eleitorais, ou ainda, um instrumento de proselitismo religioso. Ou, finalmente, se quisermos investigar com atenção todas essas hipóteses de atividades ilegais, protegidas por mecanismos sólidos da inteligência de processo defensivos.
E o exemplo se multiplica desde grupos musicais, aparentemente, dedicados a exploração de causas de entretenimento até correntes de tráfico de drogas, exploração sexual de menores, milícias de proteção e segurança que executam, de forma surreal a garantia de tranquilidade de cidadania ou a extorsão e até o assassinato de inimigos ou dos que resistem ao império da marginalidade que reina nos vazios concretos das megalópoles ou até das pequenas cidades do interior.
Cabe uma citação de Aristóteles: "A maioria das pessoas pensam que uma nação para ser feliz precisa ser grande; mas mesmo que estejam certas, elas não tem a menor ideia do que seja uma nação grande ou uma nação pequena... Há um limite para outras coisas: plantas, animais, instrumentos; pois nenhuma delas retém seu poder natural quando é muito grande, ou muito pequena: ao contrário, ou perde inteiramente sua natureza, ou se deteriora".
O terrorismo nem sempre se anuncia com marketing de informação.
Pelo contrário às vezes como vimos agora no Afeganistão ele surpreende até a potência mais informada do mundo. Quando a CIA acordou, o Talibã já estava no aeroporto.
O destino não perdoa o sonambulo, bandido não pode licença à sua Excelência.