Meu relato como estudante de direito
Uma série de dicas para estudantes do direito.
terça-feira, 11 de maio de 2021
Atualizado às 07:59
O modelo mais conhecido e praticado nas instituições de ensino é aquele em que o aluno acompanha a matéria lecionada pelo professor por meio de aulas expositivas, com aplicação de avaliações e trabalhos. Esse método é conhecido como passivo, pois nele o docente é o protagonista da educação.
Já na metodologia ativa, o aluno é personagem principal e o maior responsável pelo processo de aprendizado. Sendo assim, o objetivo desse modelo de ensino é incentivar que a comunidade acadêmica desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e participativa.
Ou seja, o Método Ativo é o processo de ensino em que os estudantes ocupam o centro das ações educativas por meio da problematização da realidade, como estratégia pedagógica, com o objetivo de alcançar e motivar os aprendizes à construção de conhecimentos, competências e habilidades, sejam humanas ou profissionais
FACULDADE X CONCURSO: Já estudava direito para prestar concursos públicos antes de entrar para a faculdade, porém, posso afirmar que a proporção e intensidade dos estudos é totalmente diferente. Quando estudamos as matérias de direito para concurso (tomando como base os concursos de nível médio, como policiais, militares, INSS e tribunais) vemos esses assuntos de forma muito superficial, podemos dizer que praticamente focamos em "decorar" ou "aprender" os assuntos para responder questões, e por mais que a gente entenda a matéria, ela é vista de forma bem superficial. (Claro que cada caso é um caso, não quero aqui generalizar)
Na faculdade temos um conhecimento mais aprofundado, mais intenso e amplo. Um exemplo prático e pessoal, foi quando iniciei a disciplina de Teoria do Direito Penal (achei que iria ser excelente por ter estudado a disciplina para os concursos) porém, iniciamos a disciplina falando da evolução histórica do direito penal e das escolas penais, estudamos também os princípios, porém de uma forma muito mais aprofunda do que eu já tinha estudado (No concurso praticamente se preocupamos em decorar e entender o significado de cada princípio, como exemplo focamos em decorar o famoso mnemônico LIMPE). Podemos concluir que estudamos o direito na faculdade de forma mais investigativa, puxando a história, conhecendo os teóricos, afinal será nossa ferramenta de trabalho essas teorias.
Outra comparação que podemos relacionar é com os livros, os livros para concursos, em geral, são mais específicos para a resolução de provas, bem como trabalham conceitos mais cobrados nos certames. Enquanto isso, os livros acadêmicos apresentam uma ampla base teórica, cumprindo com o objetivo de formar o profissional.
Essa comparação, não faz do método de estudo para concurso ser errôneo, afinal, estudamos para acertar questões, passar e tomar posse, não podemos perder tempo estudando o que o edital não solicita, pois seria um desgaste mental, já que o foco é a aprovação do certame.
Estudar e trabalhar com amor é mais fácil e prazeroso que fazer por obrigação. Então crie um laço com o DIREITO, apaixone-se, seja íntimo e tenha sede em buscar novos conhecimentos. Finalizo esse parágrafo com a frase de minha esposa, Alexsandra Psicóloga:
"Estudar é difícil, mas aprender é muito mais prazeroso".
CONCLUSÃO: Quis passar de forma objetiva e resumida um pequeno relato de como foi esse contato com o direito, e comparar como foi um concurseiro entrar na faculdade rs, irei iniciar uma série de dicas, relatos e estudos com a intenção de contribuir de alguma forma com o direito, já que nessa longa jornada de faculdade terei muito a absorver e bastante a externalizar.
DICA: E para finalizar, deixo uma pequena dica:
A chave de ouro do estudante de direito é uma só: o estudo.
Então leia, pesquise, escreva, treine sua oratória, pratique bastante, afinal ser operador do direito é estudar hoje e sempre.