O que será da advocacia após a pandemia do coronavírus?
Mas e quando tudo passar? O que será da advocacia e da nossa sociedade? É preciso estar preparado novamente, portanto, para que será depois.
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Atualizado às 13:53
Quando no último dia de dezembro foi divulgado que uma doença se alastrava pela China, poucos imaginavam as consequências que quase meio ano depois enfrentaríamos. E de fato, é difícil prever o futuro diante de tantas possibilidades. Agora, contudo, temos que lidar com os impactos disso. E trabalhar por um presente e por um futuro.
Diante de todo o caos que se instaurou, aqueles que já estavam, de certo modo, preparados para as eventualidades, foram os que menos sofreram os impactos econômicos - infelizmente, ninguém pode escapar muitos dos impactos sociais e biológicos. Mas e quando tudo passar? O que será da advocacia e da nossa sociedade? É preciso estar preparado novamente, portanto, para que será depois.
Por essa razão, conversei com a advogada e cliente do SAJ ADV, a Dra. Talita Santos, especialista em Direito e Processo do Trabalho com MBA em gestão, acerca das perspectivas futuras para a advocacia.
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Caminhos para a atuação na pandemia
Antes de nos dedicarmos a falar sobre o futuro da advocacia, era impossível não discutir os impactos do presente. Afinal, as medidas preventivas a serem tomadas dependem também do que está acontecendo agora. Por exemplo, não é possível falar em ter uma reserva financeira quando não se tem uma fonte momentânea de recursos.
No caso de Talita Santos, os impactos financeiros foram poucos, porque ela já trabalhava em home office. Como o SAJ ADV é um sistema jurídico online, e tanto ela quanto sua equipe já estava habituados a trabalhar de casa, não houve uma grande mudanças na rotina - o que não se pode dizer de outros escritórios de advocacia, os quais tiveram que se readequar ao momento, inclusive com a contratação de um software jurídico para a sua gestão.
No que concerne às demandas, Talita verificou algumas mudanças, principalmente por atuar nas áreas de Direito Civil, Direito do Consumidor e Direito Trabalhista. Afinal, essas foram áreas bastante afetadas neste momento em razão das mudanças exigidas pelo isolamento, nas relações de consumo, de trabalho e nas próprias relações interpessoais. E por certo, novos casos também surgirão.
Os novos rumos da advocacia
Um dos grandes medos de muitos profissionais, inclusive advogados e advogadas era a perda de clientes nesse momento. Isto porque, diante de uma crise econômica, existia a possibilidade de que muitos não tivessem condições que pagar os honorários advocatícios, principal fonte de remuneração dos profissionais da advocacia.
As medidas cabíveis neste momento, então, são as mesmas cabíveis sempre na garantia do adimplemento. E a comunicação com o cliente, por meio do WhatsApp, por exemplo, é algo essencial.
No que concerne às demandas, como mencionado, certamente outras espécies de demandas surgirão após a pandemia, como já estão surgindo. E Talita Santos aposta no contencioso de massa como umas das grandes tendências a chegarem aos tribunais nos próximos tempos.
O que será do universo jurídico após a pandemia
Falta ou aumento de demandas na advocacia? Veja o webinar com Talita Santos, então, para saber como o covid-19 mudou também a natureza das ações e quais as oportunidades, formas de atuação e habilidades exigidas da advocacia
Esteja um passo à frente em suas decisões com prognósticos do momento.
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*Athena Bastos, mestra em Direito e analista de conteúdo do SAJ ADV - Software Jurídico.