O que fazer para se prevenir de um crime virtual
Ter um software jurídico confiável e seguro para o armazenamento de dados e documentos do escritório e dos clientes é indispensável para poder trabalhar com segurança.
terça-feira, 12 de novembro de 2019
Atualizado às 11:59
Ser vítima de um crime virtual é uma das maiores preocupações de pessoas que lidam diariamente com armazenamento e manipulação de dados confidenciais na internet. Crimes cibernéticos são um problema ainda mais grave no Brasil, que é o segundo país do mundo com a maior quantidade de ocorrências do tipo, ficando atrás apenas da China.
Ter dados sequestrados, manipulados, alterados ou descobertos é um problema tanto para pessoas físicas e empresas quanto para advogados e escritórios de advocacia.
O advogado, no entanto, tem uma preocupação dupla: precisa zelar pelos próprios dados e pelos documentos e demais informações de seus clientes, que são confidenciais e, caso expostas, podem acarretar em problemas irreparáveis.
Você verá, neste artigo, como um crime virtual acontece, quais são as causas mais comuns e como você pode evitar ter dados importantes do seu escritório de advocacia sequestrados ou roubados.
Como um crime virtual acontece
Existem diferentes tipos de crimes cibernéticos relacionados a roubo ou sequestro de dados com objetivos de difamar, alterar, destruir ou cobrar dinheiro pelo retorno de informações valiosas para o usuário.
O ransomware, por exemplo, é o ato de ter algum banco de dados invadido, criptografado e escondido do usuário, para que depois o hacker entre em contato, pedindo dinheiro em troca da devolução dos dados sequestrados. Esse é um dos tipos de crime virtual mais temido por escritórios de advocacia, pois colocam em risco dados confidenciais de clientes, dos advogados, da administração e do financeiro do escritório, que são todos dados inestimáveis para o trabalho do advogado.
Os ataques digitais podem vir de diferentes fontes, como a utilização de uma rede de wi-fi que não seja confiável, acessar contas pessoais em computadores públicos, baixar algum arquivo não seguro em um pen drive e utilizar o mesmo aparelho em um computador onde existem dados armazenados, abrir um e-mail desconhecido ou até uma compra na internet de um site com pouca credibilidade.
Ainda há muita dificuldade em rastrear e dificultar comportamentos criminosos na internet. Embora existam avanços dos governos em relação à proteção e punição de crimes cibernéticos, como o marco civil da Internet (no Brasil), todo o cuidado que se pode ter em relação à preservação de dados importantes devem ser tomados.
Como evitar ter o banco de dados roubado
Investigar e resolver crimes cibernéticos são atividades destinadas às polícias, mas isso não quer dizer que cuidados não devam ser tomados na hora de navegar a internet para evitar possíveis ataques digitais.
Utilizar apenas redes de wi-fi confiáveis, trocar senhas de acesso a contas online com frequência, não utilizar a mesma senha para diferentes serviços, utilizar o cartão de crédito em compras online apenas em sites confiáveis e ter um antivírus sempre atualizado no aparelho eletrônico são algumas atitudes que todos podem ter que impedirão a maior parte das tentativas de alguém realizar um crime virtual.
Entretanto, a informação contida em bancos de dados de escritórios de advocacia possui valor inestimável para o advogado e para o exercício do seu ofício. Ter um software jurídico confiável e seguro para o armazenamento de dados e documentos do escritório e dos clientes é indispensável para poder trabalhar com segurança.
O software ProJuris mantém todos os documentos e dados relevantes do escritório salvos em nuvem e criptografados, o que significa que as informações são convertidas em códigos indecifráveis por agentes externos, garantindo a proteção dos dados.
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*Tiago Fachini é gerente de marketing na ProJuris Software Jurídico.