A vitória do selfish Brexit
O debate de quem é o melhor se iniciou, o que digo eu? Sou o pior dos piores - digo - dentro deste cenário onde o que não falta são charlatões pregueando o apocalipse para a manutenção de seu status quo chamado: poder, só posso ser o pior!
quinta-feira, 25 de julho de 2019
Atualizado em 23 de julho de 2019 15:30
Com a Vitória de Johson como primeiro ministro da Grã-Bretanha, o qual já alertou que sairá da UE dia 31 de outubro, acirra a disputa pelo poder europeu e enfraquece a Grã-Bretanha já que País de Gales e Escócia estão contra à saída.
O modelo do novo primeiro ministro se assemelha aos modelos mais populares adotados no globo onde seu Titán é o presidente norte americano Donald Trump.
A preocupação e incertezas geram uma série de dúvidas as quais futuramente serão vistas como quebras paradigmáticas, já que o modelo atual de conflitos internacionais para a manutenção de um sistema econômico não gera nada além do que uma sociedade doente onde não se pode ver o futuro a curto prazo. O ser humano perde direitos e seguranças principalmente aquelas de ordem previdenciária e trabalhista.
As incertezas e inseguranças fazem com que a população saia da retórica política e passe como detentores não legitimados para debater seus líderes o que acirra a sociedade e as comunidades, trazendo à tona conceitos, cisões e separações, onde em nada se vislumbra com um modelo trazido no século passado pela ONU e pelos atuais blocos sociais que se tornaram meramente econômicos como Mercosul, Nafta e União Europeia.
Todo o início de século os humanos tem convivido com mudanças rápidas, crises e críticas sociais, veja os dois últimos pautados: um pela quebra empregatícia trazida pela Revolução Industrial e o segundo pela primeira grande guerra mundial a qual até hoje se faz presente.
Neste século o discurso se iniciou contra o bloco Rússia - China pelos americanos, mas está ficando cada vez mais clara à disposição capitalista contra Teerã o que pode gerar a terceira guerra mundial onde xiitas e sunitas guerreariam além dos grandes expoentes mundiais em prol de energia e do capitalismo que não sobrevive mais sem guerra.
O ser humano deve-se unir, não querer a polarização econômica onde poucos são bilionários e a maioria são miseráveis e/ou estão em colapso nervoso pela descrença no futuro próximo.
O debate de quem é o melhor se iniciou, o que digo eu? Sou o pior dos piores - digo - dentro deste cenário onde o que não falta são charlatões pregueando o apocalipse para a manutenção de seu status quo chamado: poder, só posso ser o pior!
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*Luiz Fernando do Vale de Almeida Guilherme é sócio do escritório Almeida Guilherme Advogados Associados.