Comemoração do Dia dos Advogados
A turma da Faculdade Nacional de Direito contornou a situação em um restaurante que não aceitava o "pendura": foram salvos por ninguém menos do que o grande Pedro Calmon.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Atualizado em 11 de agosto de 2015 15:25
Na minha escola de origem, a Faculdade Nacional de Direito, havia uma "pendura" no dia 11 de agosto. Um grupo, bem engravatado, e com ar de elite escolhia um fino restaurante, com boa bebida (principalmente) e desciam as garrafas.
Ao final, um orador pedia a palavra, antes com a presença do dono, e agradecia a acolhida, e avisa - não haverá pagamento.
Certa vez, no restaurante Fiorentina (no Leme (ainda existente), o orador puxou a palavra, e a dona logo disse - a palavra está cassada, porque a casa aceita o "pendura".
Outra vez, o português, dono do restaurante, fechou as portas, e chamou a polícia. Todos na delegacia, porque não queriam pagar a conta.
Qual a solução, às 11 horas da noite, chamaram o famoso mestre, reitor Prof. Pedro Calmon (naquele tempo o reitor tinha força, e era respeitado pelos alunos). Prontamente chegou à delegacia do Catete, e fez um discurso em homenagem a Portugal, e o dono do restaurante, o lusitano, com emoção rasgou a nota, e a conta foi pendurada.
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*Roberto Rosas é advogado da banca Rosas Advogados.