O amigo Silva pergunta:
"Preciso apresentar um seminário cujo título é "Advocacia é um negócio?". Pode me ajudar indicando material para estudo?".
Silva, obrigado pela pergunta. Com relação aos títulos para estudo, falei um pouco sobre isso em uma coluna anterior. Acho que com a leitura desta coluna você esteja mais preparado para o seminário. Clique aqui para ler.
Agora, se eu puder colocar minha opinião (que muitos não concordam) é de que um escritório deveria se portar como uma empresa. Ele não é uma empresa, conceitualmente e tributariamente falando, mas deveria se portar como uma. Não falo no sentido de ter uma produção automatizada (até porque advogado que se destaca trabalha cada caso com detalhamentos próprios e específicos) mas sim em uma organização voltada à imagem corporativa e lucro adequado. Veja que a palavra lucro é muitas vezes vista como sinônimo de mercantilização da advocacia e nada é mais errado do que isso. Ter lucro em sua atividade significa estar estruturado de maneira saudável e adequada à realidade de cada advogado. Afinal de contas, como qualquer outra atividade, trabalhamos e devemos ser recompensados financeiramente por isso, certo? No mais popular: ninguém trabalha de graça.
Não vou entrar nem no aspecto de gestão de pessoas e colaboradores internos (outra área comum entre empresas de outros setores e um escritório jurídico), senão nossa coluna se transforma em livro.
Espero ter ajudado.
Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar.
Bom crescimento!