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Cenário - 10.9.18

FSB Inteligência

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Atualizado às 08:47

Jair Bolsonaro (PSL) tentou, mas a disputa eleitoral teve de começar mesmo sem que seu programa de governo fosse abraçado pela poderosa bancada evangélica no Congresso.

Até o último minuto da pré-campanha, o presidenciável buscou as igrejas e seus expoentes, oferecendo inclusive a vaga de vice ao senador Magno Malta (PR-ES).

Ontem, passeatas pró-Bolsonaro contaram com a participação massiva de setores evangélicos.

Mais do que solidariedade, o que se viu em Brasília e no Rio de Janeiro foram demonstrações de apoio.

Desde o atentado em Juiz de Fora/MG, comunidades de diversas cidades do país têm promovido encontros e organizado grupos de oração.

Ao mesmo tempo, líderes evangélicos embarcaram de vez no projeto de fazer o candidato do PSL o próximo presidente da República.

A conjuntura eleitoral 'pós-facada' ainda é confusa, mas abriu oportunidades.

Bolsonaro e os que engrossam, neste momento, as linhas de frente da campanha estão, simplesmente, explorando-as.

PSDB

A tática de Alckmin

Geraldo Alckmin (PSDB) passou uma parte do feriado com marqueteiros para definir rumos e estratégias de campanha.

O discurso e a propaganda já mudaram.

Os tucanos realçam na TV, no rádio e nas redes sociais valores cristãos associados a tolerância.

PT

Volta às origens

Fiel a 100% do desenho de campanha desenhado por Lula, Fernando Haddad (PT) ainda não tinha revisitado os temas que o credenciam.

Hoje, participará de um ato público na PUC/SP contra os cortes de recursos destinados às pesquisas científicas.

Com isso, conecta-se a bases acadêmicas importantes.

Debate

Marina x Ciro

No debate da TV Gazeta, O Estado de S. Paulo e rádio Jovem Pan - (veja ou reveja aqui) -, Marina Silva (Rede) elegeu Ciro Gomes (PDT) como alvo.

Listou números negativos da segurança pública na gestão da família Gomes no Ceará.

STF

A era Toffoli

Dias Toffoli tomará posse na presidência do STF na próxima quinta-feira, 13.

Certo mistério toma conta dos preparativos para a cerimônia.

No mundo jurídico, a expectativa recai sobre o tom do pronunciamento inaugural e que proporção dele será reservada ao público interno.

Congresso

MPs e eleições

Além da Medida Provisória que adia o reajuste dos servidores públicos Federais, outras oito perdem a validade até novembro se não forem votadas.

PIS/Pasep

Dinheiro sobrando

Apesar de a Caixa Econômica Federal ter montado um esquema de atendimento especial aos beneficiários do PIS/Pasep, o reforço não surtiu muito efeito.

Para injetar quase R$ 10 bilhões do fundo e movimentar a economia, o governo vai cruzar o CPF dos cotistas com os cadastros bancários e depositar o dinheiro nas contas de outros bancos, além da Caixa.

Agenda

Presidenciáveis 1 - Henrique Meirelles (MDB) é entrevistado hoje por G1 e CBN.

Presidenciáveis 2 - Folha, UOL e SBT sabatinam hoje Álvaro Dias (Podemos).

Presidenciáveis 3 - A EBC entrevista hoje, às 17h30, José Maria Eymael (DC).

Fisco - O quarto lote de restituição do Imposto de Renda pode ser consultado hoje no site da Receita.

Nos jornais

TSE - O ministro do TSE Luís Roberto Barroso advertiu o PT: o partido poderá ter sua propaganda suspensa do horário eleitoral no rádio e na TV por descumprir a decisão que proíbe a apresentação do ex-presidente Lula como candidato. (manchete do O Globo)

Prazo - A defesa de Lula entrou com um recurso no sábado à noite no TSE pedindo mais prazo para a substituição do candidato a presidente na chapa do PT. (todos os veículos)

Bolsonaro - O ataque contra o deputado Jair Bolsonaro (PSL) mudou o eixo da eleição. Aliados tentam produzir dividendos políticos a partir da facada sofrida por ele na última quinta-feira, em Juiz de Fora/MG. (todos os veículos)

Debate 1 - Os candidatos à presidência levaram para o debate da TV Gazeta/Estado/Rádio Jovem Pan/Twitter, ontem, a mensagem de repúdio à violência que dominou a campanha nos últimos dias após o atentado contra Bolsonaro. (manchete de O Estado de S. Paulo)

Debate 2 - Com menos ataques, os presidenciáveis defenderam a "pacificação" durante o debate. O radicalismo na política foi tratado como um entrave ao desenvolvimento do país. (todos os veículos)

Jucá - Repasses feitos a parentes ou a empresas da família do senador Romero Jucá (MDB-RR) viraram alvo de investigação da Polícia Civil de Roraima, que apura suspeitas de lavagem de dinheiro nas transações. (Folha de S.Paulo)

África - Em artigo, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes relembra que a África é prioridade da política externa. O ministro pontua que nos últimos dois anos o fortalecimento das relações com os países africanos voltou a ocupar lugar de destaque. (Folha de S.Paulo)

Infraestrutura - A infraestrutura brasileira encolheu nos últimos dois anos o equivalente a cerca de R$ 40 bilhões. É como se o país tivesse jogado fora quatro linhas novas de metrô com custos entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões. (manchete da Folha de S.Paulo)

Previdência - Nas reuniões com os assessores dos principais candidatos à presidência, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disseram que a reforma da Previdência que está no Congresso precisa e pode ser aprovada logo após as eleições. (manchete do Valor Econômico)

Pague Menos - Deusmar Queirós, fundador da rede de farmácias Pague Menos, foi preso sob acusação de crime contra o sistema financeiro nacional. O empresário apresentou-se à PF no sábado cumprindo ordem judicial. (Folha de S.Paulo, Valor Econômico e O Estado de S. Paulo)