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Cenário - 1.8.18

FSB Inteligência

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Atualizado às 08:58

Ignorar os rumos da política monetária não é comum em tempos de eleições.

A tradição recente prova que os candidatos ao Planalto costumam tomar emprestados erros e acertos do Banco Central para reforçar a retórica de caça ao voto.

O problema é que os ventos mudaram e o eleitor tem demandado mais pragmatismo.

A agenda microeconômica está superexposta: 1) o mercado de trabalho tem dificuldades, 2) a renda segue deprimida, 3) o endividamento estocado é grande e 4) as taxas de confiança no consumo e na produção não reagem.

É isso o que, neste momento, chama a atenção de quem já se decidiu ou ainda busca confiar em alguém até outubro.

Em outras épocas, o debate sobre os juros empolgava. Hoje, não é mais assunto de mesa de bar.

Logo mais no fim do dia, o Copom anunciará a Selic e pouca gente - até mesmo no mercado - está mobilizada.

MDB

Aprendendo outra língua

Sai o tecnicismo e entra o Estado-providência. Essa é a guinada com viés social que o MDB espera imprimir à estratégia pensada para a candidatura de Henrique Meirelles.

O ataque ao chamado "espólio de Lula" passa pela "refundação" do Bolsa Família e das políticas habitacionais.

PT

Mulheres na planilha

O público feminino é - há bastante tempo - uma das prioridades da plataforma do PT na construção do programa ao Planalto.

O ato que marcará o registro da candidatura do ex-presidente Lula, previsto para o dia 15, terá como mote as políticas de gênero criadas nos governos petistas.

Congresso 1

Hora da polêmica

Sempre que o Tribunal de Contas da União (TCU) faz movimentos questionando o papel de políticos inelegíveis, enquadrados pela Lei do Ficha Limpa graças à reprovação das contas de gestão, o Congresso reage.

É o que está prestes a acontecer de novo.

O Senado volta hoje do recesso e há parlamentares dispostos a reabrir a discussão em torno do critério de composição das Cortes de fiscalização e controle.

Congresso 2

A pauta durante as eleições

Câmara e Senado prometem realizar três esforços concentrados no período da campanha eleitoral.

O acordo fechado entre as lideranças partidárias prevê votações em duas semanas em agosto e uma em setembro.

Congresso 3

Tribuna para os combustíveis

A greve dos caminhoneiros ainda repercute e a oportunidade política de realçar seus efeitos pode colocar de pé uma CPI no Senado.

Agenda

Ciro - A GloboNews entrevista hoje o candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, a partir das 22h30.

Manuela - O PC do B realiza hoje sua convenção nacional para confirmar a candidatura de Manuela D'Ávila ao Planalto.

Temer - O presidente Michel Temer participa, na manhã de hoje, do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. É a terceira reunião do colegiado, após sua reativação.

CLT - Estão na pauta da sessão de hoje do STF três ações que questionam a legalidade da Comissão de Conciliação Prévia, prevista na CLT.

Nos jornais

Fux - Mesmo sem citar o ex-presidente Lula, o presidente do TSE, Luiz Fux, deixou claro ontem que condenados em segunda instância são inelegíveis. (manchete de O Estado de S. Paulo)

Dirceu - A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu ontem contra decisão da Segunda Turma do STF que concedeu liberdade provisória ao ex-ministro José Dirceu. (O Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico)

Meirelles 1 - O pré-candidato do MDB ao Planalto, Henrique Meirelles, vai aproveitar a convenção do partido, amanhã, para lançar dois programas sociais que serão o norte de sua campanha: o cartão da família e o Pró-Criança. (O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo)

Meirelles 2 - Em artigo, Henrique Meirelles afirma querer ser "candidato à presidência da República para que os brasileiros voltem a acreditar na sua capacidade de crescer e de construir um país melhor". (Folha de S.Paulo)

Boulos - O candidato do PSOL à presidência, Guilherme Boulos, defende uma revisão na lei 8.666, que regulamenta as licitações no país. (Folha de S.Paulo)

PT - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse que o partido deve rever decisão no Ceará que abriu espaço para aliança petista com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB). (Valor Econômico e O Globo)

Distribuidoras - A operação Margem Controlada prendeu oito executivos das três maiores distribuidoras de combustível do país, suspeitos de controlar ilegalmente o preço final do litro nos postos da capital paranaense. (O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo)

Diesel - O governo editou na noite de ontem a medida provisória que mantém o subsídio para o preço do diesel. O desconto no valor do produto vale até 31 de dezembro. O custo para manter o preço é estimado em R$ 13,5 bilhões. (manchete de O Globo)

Trabalho 1 - O número de pessoas que não trabalham e estão desalentadas bateu recorde no país. Apesar da taxa de desemprego ter desacelerado no segundo trimestre do ano, o contingente fora da força de trabalho é de 65,6 milhões. (manchete da Folha de S.Paulo)

Trabalho 2 - Trabalhadores informais continuam a ganhar participação no mercado e já representam 40,6% do total da população ocupada no país, segundo a Pnad Contínua, do IBGE. (todos os jornais)

Crédito 1 - O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a maior reforma nas regras do financiamento imobiliário desde a criação da alienação fiduciária. Concedeu aos bancos mais liberdade para indexação dos contratos e acabou com a destinação dos recursos da poupança para o Sistema Financeiro da Habitação (SFH). (manchete do Valor Econômico)

Crédito 2 - O governo voltou a permitir a utilização dos recursos do FGTS para a compra de imóveis até R$ 1,5 milhão. (todos os veículos)

Bicudo - Morreu ontem em São Paulo, aos 96 anos, o jurista e político Hélio Bicudo. Figura histórica do PT, ele se distanciou do partido após o mensalão e foi autor do pedido de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff. (todos os veículos)