Ruy Pereira Camilo
Corregedor-geral da Justiça se aposenta e recebe homenagem no TJ/SP
Com 49 anos de serviço público e 44 de magistratura, o desembargador fala com serenidade da aposentadoria compulsória: "Tudo tem seu momento e fases. Chegou a hora de ter uma vida mais tranquila". "Não tinha vocação para ser advogado e, por isso, ingressei na carreira com a idade mínima. Tudo que tenho devo à magistratura: desenvolvimento profissional, manutenção da família", diz Ruy Camilo.
Há 23 anos como desembargador, o corregedor-geral da Justiça lembrou que, quando foi promulgada a Emenda Constitucional 45, em dezembro de 2004, foi convidado a se aposentar, mas preferiu continuar trabalhando. "Não tenho nada a reclamar desse tempo todo. Pelo contrário, só tenho a agradecer aos colegas, juízes e funcionários, que sempre foram atenciosos e gentis comigo", afirmou.
Ruy Pereira Camilo ingressou na magistratura em 1965, em Santo André. Ao longo da carreira, também passou pelas cidades de Cravinhos e Presidente Venceslau.
Começou a trabalhar na capital em 1969 e, em 1981, foi promovido por merecimento a juiz do extinto 1º Tribunal de Alçada Civil, onde ocupou os cargos de vice-presidente e presidente. Chegou a desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, também pelo critério de merecimento, em 1985.
Em sessão plenária de 3 de dezembro de 2003, foi eleito 3º vice-presidente do Tribunal de Justiça para o biênio 2004/2005. Em 2007, elegeu-se corregedor-geral da Justiça para o biênio 2008/2009, cargo em que agora se aposenta na magistratura.
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