Na mira da Procuradoria
Os procuradores abriram procedimento investigatório para apurar 12 aditivos que garantiram à empreiteira OAS R$ 20 milhões a mais do que o previsto na licitação da conclusão da obra. Com os aditivos, a obra pulou de R$ 54,9 milhões para R$ 75,2 milhões. A pedido dos procuradores, uma equipe de engenheiros civis da Caixa Econômica Federal fará um pente-fino nos aditivos.
Os procuradores têm pelo menos dois focos: uma auditoria do TCU, que apontou várias irregularidades na obra, e depoimentos de servidores do TRT que, intimados pelo MPF, revelaram que a atual gestão do tribunal dificultou o trabalho dos engenheiros, exonerou e remanejou vários deles, esvaziando o setor.
Os aditivos foram autorizados na gestão da atual presidente, Maria Aparecida Pellegrina.
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