COADEM
Ordens e Conselhos se reúnem <_st13a_personname w:st="on" productid="em São Paulo">em São Paulo para debater crise entre Equador, Colômbia e Venezuela
O Conselho de Colégios e Ordens de Advogados do Mercosul - COADEM realiza amanhã, às 14h, na sede da OAB/SP (Praça da Sé, 385), uma reunião extraordinária, para avaliar os episódios e desdobramentos que colocam em risco a estabilidade da América do Sul, depois que a Colômbia violou a soberania territorial do Equador, no último sábado, 1/3, alegando estar em busca de um grupo terrorista. "É extremamente importante este diálogo com as entidades co-irmãs dos países vizinhos no sentido de colaborar, o quanto possível, para a construção da paz tão almejada pela advocacia de todos os países", diz o presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, que participa do encontro.
A operação militar empreendida pelo governo colombiano contra um acampamento de guerrilheiros das Farc foi entendida pelo presidente do Equador, Rafael Correa, como um ato bélico, uma provocação de guerra, que ofendeu a soberania do país. Ele exige uma condenação expressa da comunidade internacional à operação, um pedido de desculpas do governo colombiano, além do compromisso de que isso não tornará a acontecer. A crise teve novos desdobramentos porque o presidente colombiano Álvaro Uribe acusa o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de patrocinar os guerrilheiros das Farc, e também acusou o presidente do Equador de manter ligações com as Farc, com base em documentos supostamente apreendidos no computador do chefe das Farc, Raúl Reyes, morto no ataque de sábado.
Além do presidente da COADEM, Sérgio Ferraz, já confirmaram presença na reunião de sexta-feira <_st13a_personname w:st="on" productid="em São Paulo">em São Paulo, os presidentes de seis países: Conselho Federal da OAB, Cezar Britto; Federação Argentina de Colégios de Advogados, Carlos Alberto Andreucci; Colégio de Advogados do Paraguai, Julio Balbiani; Colégio de Advogados do Uruguai, Cesar Perez Novaro; do Colégio de Advogados da Colômbia, Saul Emir Ramirez e do Colégio de Advogados da Bolívia, Edwin Rojas Tordoya.
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