Baú migalheiro
Há 133 anos, no dia 18 de fevereiro de 1875, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal de Justiça o desembargador da Relação do Rio de Janeiro Firmino Pereira Monteiro, Relação em que teve exercício durante vinte anos, tendo servido anteriormente na de Recife, para a qual fora nomeado em 1851. Faleceu em 25 de setembro de 1878.
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Firmino Pereira Monteiro
nasceu no Rio de Janeiro, em 30 de dezembro de 1808, filho de Francisco Pereira Monteiro e D. Gertrudes Josefa de Jesus. Formou-se <_st13a_personname w:st="on" productid="em Ciências Jurídicas">em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Olinda, onde recebeu o grau de Bacharel em 1832.
Em decreto de 14 de outubro de 1833, foi nomeado Juiz de Direito da comarca do Limoeiro, sendo removido por outro, de 23 de novembro de 1840, para a comarca do Cabo. Durante dez anos, aí exerceu suas funções de Juiz, até ser nomeado, por decreto de 13 de janeiro de 1851, Desembargador da Relação de Pernambuco, passando para a do Rio de Janeiro, em decreto de 26 de março de 1855.
Serviu nessa Relação, durante o período de vinte anos, até ser nomeado, em decreto de 18 de fevereiro de 1875, Ministro do Supremo Tribunal de Justiça na vaga ocorrida com a aposentadoria concedida a Antonio Rodrigues Fernandes Braga; tomou posse em 20 do referido mês.
Firmino Pereira Monteiro foi agraciado, por D. Pedro II, com a comenda da Ordem de Cristo, em decreto de 2 de dezembro de 1854, e o título do Conselho, em decreto de 15 de julho de 1874.
Por falecimento do Conselheiro Zacarias de Góes e Vasconcelos, em 29 de dezembro de 1877, assumiu a Provedoria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, cargo que exerceu até 13 de janeiro do ano seguinte.
Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 25 de setembro de 1878, sendo sepultado no Cemitério de São João Batista.
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