Solenidade
TJ/SP instala Colégio Recursal dos Juizados Especiais
O TJ/SP instalou ontem o Colégio Recursal do Sistema de Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado. A solenidade, simples e informal, contou com a presença do presidente do TJ/SP, desembargador Celso Limongi.
Criado pelo Conselho por meio do Provimento nº. 1335/2007, o novo órgão substituirá os atuais 72 colégios recursais distribuídos pela capital e interior de São Paulo.
O juiz assessor da Presidência, Ronnie Herbert Barros Soares, membro do Colégio instalado hoje, afirmou na cerimônia que a nova unidade "foi criada a duras penas". A instalação do Colégio só foi possível por decisão do STJ que suspendeu uma liminar contrária a sua criação. Além disso, a medida ainda é objeto de contestação no Conselho Nacional de Justiça.
O Poder Judiciário de São Paulo tem hoje 366 juizados especiais, com um volume aproximado de 1,8 milhão de processos <_st13a_personname productid="em andamento. Até" w:st="on">em andamento. Até o final do ano serão instaladas 98 varas dos juizados, totalizando 102.
Embora sediado na capital, o Colégio poderá voltar a ter alguma unidade no interior, como prevê o texto do provimento que o instituiu. Sua competência será de julgamento dos recursos, habeas corpus, mandados de segurança e revisão criminal relativos às decisões proferidas nos Juizados Especiais de todo o Estado, bem como exceções de suspeição, impedimento e incompetência dos juízes do sistema dos juizados.
A criação do Colégio Recursal atende proposta apresentada pelo Conselho Supervisor dos Juizados em razão do crescente número de ações distribuídas aos juizados de todo o Estado e à necessidade de aperfeiçoar os serviços jurisdicionais prestados, uniformizando procedimentos e jurisprudência.
O Colégio é composto por seis Turmas Julgadoras, integradas por três juízes cada uma, que terão sessões semanais. Das seis, quatro têm competência cível e duas, criminal.
Os magistrados efetivos exercerão suas atividades pelo período de dois anos, vedada sua prorrogação e a recondução. Os juízes suplentes também trabalharão por dois anos, sem prejuízo das atividades em suas respectivas varas. O Conselho Superior dos Juizados fez as indicações dos membros efetivos e suplentes. Ficaram a cargo do Conselho Superior da Magistratura as nomeações.
O novo Colégio Recursal começou a funcionar no 18º andar do Fórum João Mendes. Já estão em andamento as obras de reformas e adaptação da sala e também está sendo providenciada a ampliação do quadro de servidores que trabalharão no novo órgão, que processará apenas os recursos distribuídos após a sua instalação. Os feitos que estão em andamento serão analisados pelos atuais 72 colégios distribuídos pelo Estado.
O edital de inscrição para composição do Colégio Recursal será publicado a cada dois anos, observando-se para a escolha o tempo de participação nos juizados especiais e a antiguidade na entrância.
Ontem foi realizada a primeira reunião com a presença de todos os magistrados que integram o Colégio, cuja relação é a seguinte:
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Alcides Leopoldo e Silva Júnior
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Hamid Charaf Bdine Júnior
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Roberto Caruso Costabile e Solimene
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Antonio Mário de Castro Figliolia
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Denise Andréa Martins Retamero
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Carlos Vieira Von Adamek
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João Batista Silvério da Silva
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Cláudio Lima Bueno de Camargo
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Maria do Carmo Honorio
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Jorge Tosta
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Theodureto de Almeida Camargo Neto
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Elias Junior de Aguiar Bezerra
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Ronnie Herbert Barros Soares
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Fernando Geraldo Simão
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Maria Cristina Cotrofe Biasi
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Mariella Ferraz de Arruda Pollice Nogueira
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Mônica Rodrigues Dias de Carvalho
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